Publicado em 15/12/2021, às 07h29 por Taís e Roberta Bento
Depois de se matar de trabalhar o ano todo, tentando equilibrar as contas que não param de chegar, vem o desfecho especial: tem mais despesa para pagar do que dinheiro para receber. Infelizmente esse não é um problema só seu. Se fosse, haveria de encontrar uma solução menos dolorida: ou arrumava um trabalho extra, um salário melhor, um financiamento de dívida com juros menores. Mas nada disso está disponível hoje.
Estamos todos dentro de uma situação que só tem saída a longo prazo. Mas existe, sim, um modo de reorganizar aí dentro da sua casa para tirar esse peso que as contas de todo mês geram. Sim, isso dá um trabalho grande. Só que totalmente recompensado. Antes de trazer alívio, contudo, a reorganização vai gerar ainda mais estresse. Vale o velho ditado: “É melhor um fim terrível do que um terror sem fim”, concorda? A única saída que pode ser construída por você, sem depender de governo, de taxa de juros, de solidariedade ou compaixão é cortar gastos e reorganizar as contas.
E não dá para fazer isso sem que todos, exatamente isso “todos” aí da sua casa participem. Seu filho é pequeno ainda para entender? Então você entende por ele e corta o que não pode ser mantido. Você sonha com educação de qualidade para seu filho, por isso fica endividado para pagar escola particular? Está na hora de mudar seus conceitos. Há escolas públicas que são melhores, bem melhores do que escolas privadas que não fazem um trabalho sério. Pagam mal seus professores, não oferecem formação e seguem fazendo mais ou menos o que muitas escolas municipais fazem de maneira exemplar.
Se você garantir em casa a rotina de lição de casa, horas de leitura e participar das atividades que a escola propõe, seu filho não vai sair perdendo. Mas, como eu disse ali em cima, vai, sim, dar mais trabalho. O presente que seu filho sonha? Ah, não se preocupe, pois sonhar só enriquece as memórias e a vida que você dá a ele. Uma explicação olho no olho, cheia de amor vale mais do que o presente mais caro que você puder pagar. “Esse não posso comprar agora. No próximo ano, quando sobrar esse valor, eu compro para você. Agora podemos isso ou aquilo. Qual você prefere?”.
Ter você leve, inteira/o, capaz de fazer um passeio sem estar atormentada pelas dívidas é tudo o que seu filho precisa para crescer feliz e equilibrado. Para cada corte que fizer no orçamento, acrescente um novo hábito para ser vivido em família e durma em paz. Ninguém vai ficar traumatizado por isso. Mas com sua falta de paciência e amor próprio, ah, isso sim faz o filho crescer infeliz. Ensinar brincadeiras da sua infância, fazer passeios a pé no final do dia, conhecer novos parques da sua cidade: atividades em família, com baixíssimo custo e altíssimo retorno em forma de vínculo mais forte entre pais e filhos!
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