Publicado em 10/10/2021, às 15h27 por Taís e Roberta Bento
Todo o contexto no qual vivemos nos leva ao imediatismo. Os diversos recursos da tecnologia nos fazem cada vez mais acreditar que tudo pode ser resolvido com um clique. O botão de avançar está presente em tantos momentos da vida que as crianças crescem sem oportunidades para desenvolver a paciência. Uma criança não nasce paciente. Ela desenvolve essa habilidade ao longo da infância e na adolescência, desde que as condições necessárias estejam presentes.
Quando éramos crianças, o próprio ritmo de vida e estrutura familiar geravam oportunidades na rotina da família para que a paciência fosse desenvolvida. Tínhamos mais irmãos e menos eletrônicos dentro de casa. Era preciso esperar o irmão sair do banheiro para que pudéssemos tomar banho ou escovar os dentes. O programa de TV favorito passava uma vez por semana. Depois era esperar até a semana seguinte. Se queríamos ouvir nossa música predileta, tínhamos que esperar tocar no rádio. Outra opção era comprar um disco de vinil ou fita cassete.
Em ambos os casos, dava um trabalho enorme para ouvir somente as músicas que mais gostávamos: era preciso virar o disco ou avançar a fita, sempre errando o ponto de início da música. O mesmo valia para assistir a um filme: ir na locadora, esperar alguém devolver a fita que você queria ver, rebobinar a fita para não pagar multa. Eram tantas as situações em que desenvolvíamos naturalmente a paciência, sem que nossos pais precisassem planejar nos ensinar a esperar.
Sem essa habilidade, seu filho terá uma vida ainda mais desafiadora. Aprender requer paciência. A relação com outras pessoas requer paciência. Vivendo em famílias menores e acostumadas desde muito pequenas a terem seus desejos atendidos de imediato, nossas crianças acabam crescendo sem saber esperar. Apesar de ser tão importante, não existe uma teoria para ensinar essa habilidade. Ela é uma construção que jamais estará terminada, mas que torna seu filho mais forte e preparado para a vida a cada tijolinho acrescentado a essa obra.
Uma dica é que você se coloque como uma pessoa com a qual seu filho tenha que dividir a vez. Mesmo em atividades que ele mais gosta, como nas brincadeiras e jogos, algumas vezes você começa, outras ele é o primeiro. Até a tecnologia pode ser usada para ajudar seu filho a desenvolver paciência. Jogue com ele os games que ele mais gosta, intercalando sua vez e a dele. No carro, coloque uma playlist com músicas escolhidas por cada um de vocês, porém que sejam intercaladas. E faça comentários para que tenham consciência de quem escolheu aquela música que estiver tocando no momento: “Agora é a música que a mamãe escolheu…”.
Simples assim, em pequenas doses, no dia a dia da família, a paciência vai sendo construída de forma sólida e com memórias agradáveis, que ficarão para sempre!
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