Mãe descobre que ‘cara de bravo’ do filho era, na verdade, sintoma de uma condição rara

Rebecca Edwards é mãe de Tommy Goss, de 11 meses, e compartilhou nas redes sociais alguns momentos delicados que passou com o filho, poucos dias após sair da maternidade. Ela que já é mãe de dua crianças, estranhou a expressão brava quando ele ainda era recém-nascido e o vômito constante, o que despertou um alerta de que algo poderia estar errado.

Apesar de Tommy ter nascido saudável, com aproximadamente 3,6kg, ainda na primeira semana de vida ele apresentou um comportamento diferente, pois apresentou um quadro de vômito constante, a expressão facial brava e perda de peso por não conseguir ingerir o leite.

De início, os médicos diagnosticaram o bebê com refluxo, porém a mãe já experiente, por já ter outros filhos, sabia que não era apenas aquilo. Durante um ida ao hospital, Rebecca e o esposo Aaron Goss não conseguiram acordar o filho, que aparentava estar muito fraco, foi quando uma das enfermeiras alertou o casal de que Tommy poderia ter um bloqueio no estômago, que se confirmado, o levaria a fazer uma cirurgia.

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“Eu estava ficando preocupada então. Ficamos no [hospital] Condessa por alguns dias e fomos transferidos para Alder Hey y, onde foi confirmado que ele tinha estenose pilórica. Ele foi operado no dia seguinte e ficou lá cerca de duas horas, ele estava apenas três semanas de idade”, contou a mãe ao ECH.

Rebecca ainda detalha que os principais sintomas que o filho teve, ajudou na hora de diagnosticar a estenose pilórica, condição em que a passagem entre o estômago e o intestino é mais estreita. “Um sinal é ter uma cara mal-humorada e ele tinha isso, ele estava franzindo muito a testa. E vômito de projétil, o vômito disparava contra a parede, também se um bebê estivesse perdendo peso ou não ganhando peso”, relatou.

Ainda segundo a mãe, os médicos a informaram que ela e o marido descobriram cedo o diagnóstico do filho, pois já houve casos em que outros bebês chegaram aos 6 meses de vida sem saber exatamente o porquê dos vômitos constantes, cara mal-humorada e baixo peso.

Rebecca ressalta que o apoio da equipe médica foi fundamental durante o tempo em que permaneceu no hospital com seu recém-nascido. Hoje, Tommy está prestes a completar seu primeiro ano no próximo mês, e se recupera bem, ganhando o peso adequadamente.

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Se trata de uma condição rara em que a ligação entre o estômago e o intestino é menor do que o normal, impedindo a entrada de alimentos no intestino delgado. Segundo o Hospital Sabará, a estenose ocorre principalmente em meninos e primogênitos.  Os sintomas se apresentam ainda nas primeiras semanas de vida e pioram entre 7 a 10 dias.

O diagnóstico pode ser feito por meio da história do paciente e exames físicos. Em outros casos pode-se utilizar também a radiografia, ultrassonografia abdominal. O tratamento é feito por hidratação parenteral, sondagem nasogástrica e cirurgia.

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