Algumas mães têm a mania de achar que quanto mais quentinho, mais confortável está o bebê. E dá-lhe casaquinho, meias, luvas… Entendemos a preocupação, mas não precisa ser assim. “Os bebê sentem o mesmo frio e o mesmo calor que os adultos em condições normais de saúde e dentro de ambientes fechados”, assegura o pediatra Moises Chencinski, pai de Renato e Danilo.
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Febre nem sempre é motivo para esquentar a cabeça!
O que é diferente, segundo o médico, é a função homeotérmica, ou seja, a capacidade de manter a temperatura normal do corpo (entre 35,5 °C e 37 °C) independentemente da temperatura do ambiente. Os bebês de até seis meses não têm esta capacidade desenvolvida. Por isso, é importante ficar de olho e não colocar roupa demais, nem de menos.
“Se a criança estiver muito agasalhada pode ter febre. Isso acontece, principalmente, à noite, quando está deitada e com cobertor”, alerta o pediatra. Acontece parecido quando o bebê está com pouca roupa em uma sala com ar condicionado, por exemplo.
Como saber, então, se o bebê está com a quantidade certa de roupa? O segredo é observar para entender o que seu filho quer, de acordo com o pediatra. O médico explica que a criança deve estar dormindo bem ou acordada e tranquila.
“Se estiver sentindo que o bebê está agitado ou mais quente do que o normal, meça a temperatura dele. Caso ultrapasse 37 °C tire a roupa, dê um banho morno e coloque menos roupas do que antes”, ensina o pediatra. Depois de aproximadamente 30 minutos deste procedimento, faça a medição da temperatura novamente. “A tendência é que o bebê fique bem. Se a febre persistir, pode ser indício de outra complicação e não só a quantidade de roupa”, indica o pediatra.
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