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Fobia escolar: Saiba como identificar se seu filho sofre do problema

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Publicado em 08/01/2016, às 08h34 - Atualizado em 25/02/2016, às 10h02 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


Na véspera da volta às aulas, algumas crianças podem demonstrar bastante empolgação e felicidade para reencontrar os amigos, conhecer os novos professores e aprender coisas novas. Porém, para outras, este momento pode ser um problema, que vai muito além da preguiça de acordar cedo. Você já ouviu falar da fobia escolar?

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Se, antes de voltar à escola, seu filho apresenta um medo exagerado e que parece não ter justificativa, pode ser que ele esteja passando por este transtorno de ansiedade. De acordo com Myriam Albers, psicóloga da Clínica Maia, mãe de Lorena. A fobia escolar é um problema mais comum nos primeiros anos da educação infantil, quando bate a angústia da separação com os pais e o medo do abandono.

Mas ela também pode acontecer com crianças mais velhas, principalmente quando estão passando por períodos de mudanças na família ou em casa, em situações que mexem com o emocional, bullying, problemas de aprendizagem e até mesmo mudança de colégio.

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Como desconfiar

Os sintomas podem ocorrer antes mesmo da chegada à escola. Dor de barriga ao acordar,  vômitos, náuseas, diarreias, dores de cabeça, crises de choro e alterações no sono são alguns dos indicativos mais frequentes.

“Quando o problema acontece, a criança passa por uma crise de ansiedade e um medo incontrolável. O sentimento de desamparo faz com que a criança não consiga ver a realidade da situação”, explica Myriam. É importante estar atento, pois a fobia escolar pode causar outros medos, repetências, dificuldades de socialização com os colegas e baixa autoestima.

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O que você pode fazer

Para ajudar o seu filho, é necessária uma aproximação ainda maior entre vocês dois: Tenha uma conversa franca para entender o processo e não menospreze os sentimentos. Segundo a especialista, é importante fazer e cumprir acordos como “você vai ficar na escola neste horário, mas logo em seguida vou te buscar” para passar segurança.

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Conhecer a sala de aula, os professores e o ambiente escolar são mais algumas das medidas que você pode tomar. Se você perceber que os acordos são feitos mas não surtem resultado ou que os sintomas começam a se acentuar e há o sofrimento psíquico, é hora de estreitar o relacionamento com a escola para saber se eles têm acompanhamento profissional para lidar com estes casos.

Dependendo da situação, terapia cognitiva e acompanhamento médico com prescrição de medicamentos podem ser necessários. Por isso, não deixe de procurar ajuda. Myriam ainda ressalta que, mesmo recorrendo à ajuda da escola, você perceber que nada muda e que a criança realmente não consegue se adaptar, talvez seja a hora de procurar um novo colégio.

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