Aos 80 anos, Priscilla Presley, ex-mulher de Elvis Presley, está sendo processada na Califórnia sob uma acusação grave: a de ter autorizado o desligamento dos aparelhos que mantinham a filha, Lisa Marie Presley, viva. O processo, movido por dois antigos parceiros de negócios, Brigitte Kruse e Kevin Fialko, pede uma indenização de US$ 50 milhões.
Segundo o The New York Times, os autores alegam que a decisão foi tomada com o objetivo de retomar o controle do Promenade Trust, fundo que administra parte do patrimônio do Rei do Rock, incluindo os direitos da icônica mansão Graceland.
Acusação de decisão apressada no hospital
Lisa Marie Presley foi internada em janeiro de 2023 após sofrer uma parada cardíaca. Poucas horas depois, Priscilla teria supostamente autorizado o desligamento dos aparelhos de suporte vital, sem aguardar a chegada da neta, a atriz Riley Keough, ao hospital.
De acordo com os documentos judiciais, essa decisão teria desrespeitado as instruções médicas deixadas por Lisa Marie, que expressamente pediu que sua vida fosse mantida “pelo máximo de tempo possível”.
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A causa oficial da morte de Lisa Marie foi uma complicação relacionada a uma cirurgia bariátrica feita anos antes.
Disputas anteriores envolvendo o patrimônio Presley
Essa não é a primeira vez que o nome de Priscilla Presley aparece em disputas sobre o legado de Elvis. Desde 2022, ela enfrenta acusações de quebra de contrato e omissão de informações por parte de antigos assessores comerciais.
Um dos episódios citados no processo é a venda, em 2005, dos direitos de uso de sua imagem por cerca de US$ 6,5 milhões, uma negociação que, segundo os empresários, nunca foi divulgada durante a sociedade.
Defesa nega e chama processo de “ataque repugnante”
O advogado de Priscilla, Marty Singer, reagiu com firmeza às acusações, classificando o processo como “um truque publicitário repugnante” e um “assassinato cruel de reputação”. Segundo ele, Riley Keough, neta de Priscilla e herdeira de Elvis, apoia totalmente a avó.
Keough, inclusive, já travou batalhas judiciais com Priscilla em 2023 sobre o controle do trust. As duas chegaram a um acordo, no qual Riley assumiu a administração dos bens da família.
Legado milionário continua em jogo
A marca Elvis Presley Enterprises movimenta mais de US$ 100 milhões por ano, mas a família Presley detém apenas 15% da empresa. Já a Graceland, famosa propriedade em Memphis, continua sob posse do fundo familiar, embora sua operação seja feita por terceiros.
A primeira audiência do novo caso foi agendada pela Justiça da Califórnia para fevereiro de 2026. Até lá, o embate promete movimentar os holofotes e reacender polêmicas em torno do nome Presley.
