Recém-Nascido

Um mundo novo: a UTI neonatal

Publicado em 29/04/2013, às 11h46 - Atualizado em 18/06/2015, às 15h41 por Redação Pais&Filhos


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Durante a gestação, você nunca imaginou pisar num lugar desses na maternidade, não é? No primeiro momento, parece um pesadelo, mas aos poucos você vai entendendo que todo aquele aparato vai ajudar na recuperação do seu filho. E isso é o que importa!

A UTI neonatal é composta por uma equipe multiprofissional que acompanha em tempo integral o recém-nascido e dá suporte aos familiares, com a presença de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas 24 horas por dia.

“O bebê respira com o auxílio de um respirador e fica na incubadora para manter a temperatura adequada, Além disso, precisa de cuidados com a pele, que é muito fininha”, complementa Alice Deutsch, mãe de Fernanda e Flávia e avó de Gabriela, Daniela, Alexande e André e neonatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

A nutrição do bebê requer cuidados especiais também, já que ele não consegue sugar e deglutir e pode acabar aspirando o leite para o pulmão. Por isso, a alimentação é feita pelas veias. “Os sinais dos bebês são monitorados continuamente, além de ser feita diariamente coleta de sinais vitais e uma nutrição especializada”, resume Leopoldo de Oliveira Tso, pai de Gabriela e João, membro da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

Bebês muito pequenos

Graças aos novos recursos da UTI neonatal, é possível atender recém-nascidos muito pequenos, com cerca de 400 g. “Nesse caso, o mais importante na avaliação é o tempo da gestação e não somente o peso de nascimento, pois terão maiores chances de sobrevida aqueles que passaram por um tempo maior de gestação”, explica Mauro.

Os bebês que nascem com peso abaixo de 400g e entre a 20ª e a 21ª semanas de gestação correm o risco de terem doenças futuramente, principalmente por problemas respiratórios, por isso a chance de sobreviver é menor.

“No entanto, eles podem nascer com esse peso baixo de uma gestação de 6 meses. E, justamente por serem ‘mais velhos’, eles têm uma chance maior de sobreviver, o que nem sempre significa uma boa qualidade de vida”, ressalta Alice.

O desenvolvimento motor e cognitivo do bebê depende do grau de prematuridade e dos cuidados neonatais que recebeu. Quanto mais prematuro, maior a chance de complicações. Em grande parte dos casos, o sistema imunológico não está bem desenvolvido e não produz anticorpos para protegê-lo de infecções. “O mais importante é o acompanhamento do bebê desde o primeiro dia e a estimulação por fisioterapia ou fonoaudiologia, indicada de acordo com suas necessidades”, diz Mauro Palma Junior, filho de Mauro e Maria Aparecida, coordenador da Unidade Neonatal do Hospital Santo Antônio da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Consultoria:

Alice Deutsch, mãe de Fernanda e Flávia e avó de Gabriela, Daniela, Alexande e André e neonatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Leopoldo de Oliveira Tso, pai de Gabriela e João, membro da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), http://www.sogesp.com.br/

Mauro Palma Junior, filho de Mauro e Maria Aparecida, coordenador da Unidade Neonatal do Hospital Santo Antônio da Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Palavras-chave
Saúde

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