Publicado em 02/08/2013, às 08h31 - Atualizado em 02/02/2021, às 12h26 por Redação Pais&Filhos
Amamentar é um dos momentos mais esperados pela grávida. Aquela imagem da mãe segurando seu filho e o alimentando – de tudo o que ele precisa: nutrientes, anticorpos, vitaminas e amor – é um símbolo. Apesar de algumas dificuldades que podem surgir, hoje existem profissionais preparados para ajudar às mães de primeira (ou outras mais) viagem sobre posição, segredos para ter leite em maior quantidade, horários e frequência do aleitamento, desmame e muito mais. Um desses grupos de profissionais especializados são os enfermeiros do Grupo de Incentivo ao Aleitamento Materno (GIAM).
A Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, possui este grupo de profissionais que ajudam e dão força às novas mães nessa fase da vida delas e dos bebês. Conversamos com a enfermeira do berçário e Maternidade da Casa de Saúde São José, Alessandra Souto, que respondeu a 20 perguntas sobre grandes dúvidas que as mulheres têm sobre o aleitamento materno, esclarecendo um pouco mais sobre este assunto tão importante.
Falta de orientação, dificuldade de posicionar o bebê no seio, traumas mamilares, alguns mamilos invertidos e planos, preocupação com a estética das mamas e medo de sentir dor.
Algumas doenças infecciosas como por exemplo HIV ou uso de medicamentos que contraindique a amamentação.
Sim, o ideal é se preparar desde a gravidez lendo sobre o assunto ou fazendo curso preparatório (cursos de gestante) oferecidos pelas principais maternidades
Ao chegar em casa e vivenciar alguma dificuldade no aleitamento materno, a mãe poderá contatar a maternidade onde ela teve o bebê, pois algumas, como a Casa de Saúde São José, presta orientação pós-alta, realizadas por enfermeiras. Outros recursos: o pediatra do bebê ou o seu obstetra.
A amamentação deve ser livre, sem horários pré-estabelecidos. O bebê deve ser levado ao seio sempre que solicitar, porém caso o bebê não solicite num prazo de 3 a 4 horas de intervalo ele deverá ser acordado para mamar.
Algumas mães produzem leite materno em excesso que pode ser retirado e armazenado para ser doado a bancos de leite materno. Tal doação é um ato de solidariedade e ajuda a salvar muitos bebês prematuros.
Sim, pois a mãe deverá manter uma frequência de sucção para não atrapalhar a produção de leite materno e além do mais o bebê não pode ficar em jejum prolongado.
Sim, o parto normal favorece a amamentação. O hormônio chamado ocitocina, ao ajudar nas contrações do trabalho de parto, também atua nas mamas.
A orientação é que a mãe mantenha uma alimentação saudável e uma ingestão de líquidos adequada. É mito crer que determinados alimentos influenciem na produção de leite ou na cólica do bebê.
Substâncias nocivas como o álcool e o cigarro são prejudiciais à saúde materna e de seu filho, pois o consumo de bebida alcoólica pode deixar o bebê sonolento, comprometendo seu interesse para mamar. Já o cigarro pode comprometer a produção de leite materno.
Qualquer medicamento não deve ser tomado sem prescrição médica, pois este profissional é a pessoal indicada para orientar quais os medicamentos permitidos. A maioria das medicações utilizada no pós-parto não causa prejuízos à amamentação.
Na primeira consulta com o pediatra que ocorre em torno de 7 a 15 dias de pós-parto, o bebê será pesado e este médico avaliará se o leite materno está sendo suficiente.
O seio materno exclusivo deve ser oferecido no mínimo por um período de 6 meses e sua duração máxima vai depender da disponibilidade materna e interesse do bebê. O ministério da saúde orienta que o aleitamento materno continue pelo menos até os 2 anos.
Ao retomar o trabalho a mãe poderá armazenar o leite materno para que outra pessoa possa oferecer para o bebê na sua ausência. É importante manter o estímulo das mamas simulando o ritmo de sucção do bebê afim de garantir a produção de leite materno. Ordenha deve ser feita de preferência manualmente e coletado num frasco de vidro fervido previamente. O leite deve ser armazenado na geladeira ou freezer e esta coleta deverá ser iniciada 15 dias antes do retorno ao trabalho.
Após os seis meses de vida do bebê, o pediatra introduzirá gradualmente outros alimentos na dieta para serem conciliados ao leite materno. Alimentos como papinhas, sucos e sopinhas serão alternados as mamadas de acordo com orientação do pediatra.
O método anticoncepcional a ser utilizado deve ser orientado pelo seu ginecologista. É possível utilizar pílula anticoncepcional sim, porém tem que ser uma pílula específica, pois o uso de anticoncepcional errado pode comprometer a produção de leite materno.
A atividade física é benéfica para a mãe, porém o exercício físico excessivo e exaustivo na quantidade de leite, pois nesta fase a mulher deve poupar energia e líquidos para produção de leite materno. Assim que o médico liberar a mãe deverá escolher uma atividade física moderada como por exemplo caminhada.
Existem produtos que pode ser utilizados após o parto que facilitam o aleitamento materno. Costuma-se orientar o uso de concha de amamentação para ajudar no alongamento do mamilo e o bico de silicone para auxiliar o bebê a sugar. Durante a gravidez deve-se evitar a manipulação das mamas, uma vez que pode desencadear trabalho de parto.
A comemoração do aleitamento materno sensibiliza a sociedade para apoiar e incentivar as mães a amamentar. Além de ajudar a promover o aleitamento materno levanta a questão da doação de leite humano que ajuda a salvar vidas.
Os maiores mitos são: imaginar que o colostro e o leite materno são fracos e não alimenta.
O GIAM (Grupo de Incentivo ao Aleitamento Materno) foi criado em 2003, em caráter experimental. Em 2003, graças aos resultados positivos, a Casa de Saúde São José adotou o serviço;
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