Engravidar

A decisão de ter o segundo filho

Publicado em 22/07/2014, às 15h24 - Atualizado em 21/05/2021, às 08h10 por Redação Pais&Filhos


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Não tem uma resposta certa: a escolha de ter (ou não) mais filhos deve ser uma decisão conjunta dos pais, e muito bem pensada! Algumas pessoas preferem esperar até o mais velho ter cerca de 4 ou 5 anos, quando tem mais autonomia e não exige mais tantos cuidados. Outros, acreditam que quanto mais próximos os irmãos forem, mais serão amigos. Outro argumento para ter filhos de idades próximas é que o “trabalho”, mesmo que intenso, acontece de uma vez só.

Por mais teorias e lógicas que existam por trás dessa decisão, o que vai mandar mesmo é o instinto materno e paterno aí na sua casa. “O melhor momento é quando existir um desejo de maternidade, não só por parte da mulher, mas do casal. Os dois devem concordar com a gravidez, já que vão educar esse novo filho juntos”, conta Gisela Tapioca, psicóloga familiar, filha de Francisco e Lúcia.

Para não cair na conversa dos avôs, que estão loucos por mais um neto, ou nas crendices populares, os pais devem ficar atentos a algumas questões que podem auxiliar na decisão final.

Um de cada vez

Seu corpo demora um pouquinho para se recuperar da gravidez do primeiro filho, é o chamado período do puerpério, conhecido como resguardo ou quarentena. Um ponto importante para decidir a hora de ter o segundo é o tipo de parto que você deseja. Esse fator pode implicar em um tempo maior de espera. “As mães que optaram por fazer cesárea na gestação anterior, mas que desejam ter um parto normal na segunda, devem esperar cerca de dois anos para iniciar outra gravidez. Caso queira manter o mesmo tipo de parto, não é necessário esperar por tanto tempo”, diz Daniela Maeyama, ginecologista obstetra e mãe de Léo.

De qualquer maneira, é recomendável esperar pelo menos 6 meses entre uma gestação e outra. Aliás, nessa fase, é importante se dedicar mesmo ao bebê e à amamentação.

Outro aspecto que deve ser levado em conta é a saúde da mãe. “Em qualquer gestação, a mulher deve realizar exames para comprovar que está com a saúde em ordem, não só a parte ginecológica”. A especialista ainda faz um alerta: “doenças crônicas (diabetes, hipertensão) devem estar normalizadas para não causar danos durante os nove meses”, diz. Fora esse controle, estabelecer uma alimentação saudável e rica em nutrientes ajuda na prevenção de doenças.

A reação do filho mais velho

Com a vinda de um irmãozinho, o seu primogênito pode ficar enciumado com os carinhos e cuidados direcionados para o novo membro da família. Mas não se preocupe, essa atitude é totalmente natural e esperada. “A criança que já estava acostumada com uma rotina cheia de cuidados e mimos, vai ter o seu dia-a-dia  transformado para receber um estranho dentro de casa. Essa mudança pode acarretar um certo desconforto para o pequeno”, explica Gisela.

Para minimizar essa situação, os pais podem incluir o primogênito nos cuidados do bebê desde a gravidez. Levá-lo nos exames de ultrassom, pedir opinião na escolha do enxoval e decoração do quarto… Tudo isso vai preparando a criança. Depois que o segundo filho nascer, pedir ajuda com os cuidados também ajuda a minimizar o ciúme e estabelecer o vínculo entre os dois desde cedo.


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