Publicado em 11/02/2014, às 12h28 - Atualizado em 03/07/2021, às 07h12 por Redação Pais&Filhos
É a sinceridade sem vergonha dos 3 anos que faz a mãe acumular motivos para se enfiar no buraco mais próximo? Pra quem pensava que os “terrible twos” eram o maior dos aliens de sete cabeças do lago Ness, pode esperar uma surpresinha três vezes pior – com poder de revolução – dos três anos. Num esforço de acalanto para alma desolada, fui pesquisar sobre o assunto. Dei um Google desconfiado esperando por um manual concreto de soluções e conexões com a realidade numa tentativa de encontrar alguma mãe que sobreviveu – e sem desfazer da sua desgraça, mas que bom que não sou só eu -, e voltou para contar sobre como os terríveis três afetam a sua sanidade mental, ou não.
Depois de uns três ou quatro cliques encontrei, mais fácil do que eu pensava, várias narrativas simpáticas de experiências aparentemente parecidas com as minhas, e outras um tanto quanto fora dos padrões. Mas que bom! Bastou uivar um pouco mais alto para que tantas outras leoas saíssem da toca.
Uma certa angústia estaria se abatendo sobre quase todas as espécies dotadas de herdeiros com a idade de três anos ou mais, caracterizando-se assim como mais uma crise no desenvolvimento, mais um salto do crescimento que vai além da ansiedade da separação e além dos terríveis dois, três anos. Uma questão social reduzida à vergonha e à aceitação.
Não é porque a criança não divide o brinquedo, o alimento, o suco, não é porque ela não deixa que outros coleguinhas toquem em nada que é seu – e quando isso acontece uma crise dantesca de ciúmes do adorável monstrengo é visto a quilômetros de distância. É porque vão te olhar e te julgar: nossa, que mãe/pai é esse/a que não educa o filho? Quem tem criança sabe e entende, é uma fase que chega rasgando.
Ela não empresta, não divide nada, o mundo é seu, mas é a primeira a pegar pipoca do coleguinha ao lado na sala do teatro com a cara mais amável possível. Numa série de circunstâncias, verifica-se que as crianças mudam muito mais rápido do que se imagina. É só mais uma fase. Pra elas, também, socialmente e emocionalmente falando. Não perca seu tempo procurando saber quando essa fase terá um fim ou se existe um antídoto para ela, e antes que se descabele, escute a experiência alheia: relaxa, vai passar.
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