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Vítima do atirador de escola em Goiânia fica paraplégica

(Foto; iStock)

Publicado em 25/10/2017, às 11h55 - Atualizado às 12h02 por Redação Pais&Filhos


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Isadora de Moares, 14 anos, foi baleada no colégio Goyases no dia 21 deste mês e ficou paraplégica devido a uma lesão na medula espinhal, segundo o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO).

O boletim médico divulgado hoje, abaixo, revela que Isadora está em estado de saúde regular, consciente e respira sem ajuda de aparelhos. Ela ainda está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não tem previsão de alta.

“A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva. A paraplegia já havia sido diagnosticada no dia de sua admissão, mas não informada até então a pedido de familiares.”

Homenagem

Professores, pais e alunos organizaram uma cerimônia na frente do colégio na quarta, 24, em homenagem às vítimas da tragédia que deixou dois alunos mortos e quatro feridos.

Entre os pais, estava a mãe de Isadora que disse acreditar em um milagre. “Eu acredito que Deus vá recuperar a coluna de minha filha”, disse em entrevista para a Folha de São Paulo. “Ela disse: ‘Mamãe, fala para os médicos que eu quero minhas pernas de volta, que eu quero andar.”

Entenda o que aconteceu

Um estudante da oitava série atirou contra colegas no fim da manhã da sexta-feira, 20. A tragédia aconteceu dentro do Colégio Goyases, uma escola particular de ensino infantil e fundamental,em Goiânia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. O suspeito dos disparos, um menino de 14 anos, é filho de policial militar e está apreendido, segundo o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz em entrevista ao G1. O policial também comentou que o adolescente sofria bullying na escola e este poderia ser o motivo de ele resolver pegar a arma em casa e disparar contra os colegas.

Segundo testemunhas, o crime ocorreu por volta das 11h50. O menino estava dentro da sala e durante o intervalo tirou a arma da mochila e efetuou os disparos. Quando o adolescente estava se preparando para recarregar o revólver, foi interrompido por alunos e professores. Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo morreram no local. Outros quatro alunos, três meninas e um menino, ficaram feridos e receberam o devido socorro.

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