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Taxa de partos normais cresce em 42 hospitais no Brasil

Publicado em 30/10/2015, às 16h20 por Redação Pais&Filhos


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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o limite de cesáreas em um país deve ser de até 15%. Mas, no Brasil, a taxa é de 52%. Na rede privada, o número é ainda maior: 83%, chegando a 90% em algumas maternidades. Por isso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Albert Einstein e o Institut for Health Improvemnt, com apoio do Ministério da Saúde, criou o projeto piloto Parto Adequado, que visa diminuir a realização de cesáreas não indicadas.

O resultado parcial, divulgado na última terça-feira (27), mostrou que a iniciativa tem dado certo. Em seis meses, o número de partos normais nos 42 hospitais participantes – sendo 38 particulares e quatro da rede pública – aumentou em 7,4%. Nesses 42 hospitais são realizados 85 mil partos por ano, o que corresponde a 6% dos nascimentos em todo o país. A taxa de partos normais era 19,8% em 2014. Em setembro de 2015, já estava em 27,2%.

Entenda o projeto Parto Adequado

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI) desenvolveram o Projeto Parto Adequado, que tem como objetivo melhorar a segurança dos pacientes e a experiência do cuidado para mães em hospitais públicos e privados. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Saúde e 42 hospitais e maternidades privados de todo o Brasil fizeram inscrição para participar do projeto-piloto.

A adesão ao projeto é voluntária e o planejamento tem previsão de conclusão até o fim do ano que vem. Entre os principais desafios está a realização de partos a partir do final da 38ª semana de gestação, exceto em casos de gravidez de risco. A coordenadora de Enfermagem Gineco-Obstétrico da Casa de Saúde São José, um dos hospitais participantes no Rio de Janeiro,  Gisele Costa, explica que a partir da 38ª semana, é mais garantido que os bebês tenham atingido a maturidade pulmonar: “Essa meta visa garantir a saúde da mãe e do bebê, bem como diminuir o índice de internações na UTI neonatal decorrentes de cesáreas realizadas de forma prematura”, afirma a médica.


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