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Pequenas engenheiras

Publicado em 21/11/2013, às 17h14 - Atualizado em 19/06/2015, às 12h56 por Redação Pais&Filhos


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No comercial do novo brinquedo lançado nos EUA para as meninas, o mundo cor-de-rosa das bonecas e panelinhas é contestado.

No comercial, três meninas ficam entediadas com a TV que mostra brinquedos para elas (os mesmos de sempre). As meninas então ficam revoltadas, constroem uma verdadeira engenharia para destruir a TV com aquele papo chato de que só os meninos poderiam brincar de construir. A música de fundo do comercial é uma paródia da canção Girls, do grupo Beastie Boys:

“Vocês compram brinquedos cor-de-rosa para nós, e todo o resto vai para os meninos 
Meninas podem construir uma espaçonave 
Meninas podem criar um aplicativo 
Meninas devem crescer sabendo que podem projetar coisas assim”.

Toda essa ideia veio da engenheira formada Debbie Sterling depois de sofrer um longo caminho de preconceitos ao escolher ser engenheira, uma profissão “masculina”, como todos dizem. Debbie deu uma palestra para apresentar sua mais nova invenção, um brinquedo que estimula o raciocínio das meninas e apresenta o mundo criativo e rico da engenharia. Na palestra, ela conta que sofreu preconceito de professores e colegas da faculdade de engenharia, já que era uma mulher (das poucas).

Nos Estados Unidos, assim como em quase todos os países, mulheres são minoria no universo da engenharia. Debbie disse que foi pensar na sua vida e percebeu que a maioria das crianças perdem o interesse pela matemática muito cedo e, advinhem?, as meninas têm maior tendência de não desenvolver a paixão pelos números. Até porque, para Debbie, isso não é algo fisiológico, mas cultural. “Nós não somos estimuladas, somos criadas para sermos princesas. Não é justo”, ela diz em palestra no TED x Talks. Foi pensando nisso que ela desenvolveu um brinquedo para meninas que apresenta o mundo da engenharia através de um livro, brinquedos  e a história de Goldie Blox, uma engenheira, claro! A criadora afirmou que depois de muito pesquisar, acredita que o fato de ter contato com brinquedos de montar, por exemplo, levam ao maior interesse dos meninos para o resto da vida em matemática e áreas de criação e construção. 

E no Brasil, será que já é hora das meninas também terem contato maior com este mundo? 

Assista aos vídeos (que estão em inglês) e saiba mais sobre esta história. 

Leia também: Rosa para meninos e azul para meninas


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