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O que você puder fazer pelo seu bebê, faça

Publicado em 24/06/2013, às 14h53 - Atualizado em 17/06/2015, às 09h31 por Redação Pais&Filhos


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Camile Gonçalves mãe de Amanda  participa da campanha Culpa,Não! O tema do mês de Junho é  “Não dou leite comum, dou fórmula”  se você também quiser participar siga a nossa página no Facebook e mande um depoimento sobre o tema do mês para giovanna@revistapaisefilhos.uol.com.br

Minha filhinha Amanda nasceu em 06 de agosto de 2012. Na maternidade, quando amamentei pela primeira vez, meu mamilo rachou e a partir daí começou minha luta. Fui para casa três dias depois e a situação só piorou. Os dois mamilos racharam muito, sangravam, e a dor era horrível. Não passei medicamento nenhum, apenas tomava sol no mamilo e passava o próprio leite materno. Mais nada melhorava. Minha solução para amenizar a terrível dor, foi amamentar com bicos de silicone indicados pela minha ginecologista e pediatra.

Quando minha filha completou um mês, meu leite empedrou no peito, adquiri uma bactéria e tive a tal da mastite na mama direita, fiquei assim quase um mês, mas consegui amamentar ainda a Amanda até o segundo mês. Ou seja, ela mamou dois meses e três dias.

Porém, minha situação piorou, e eu só estava com uma mama para amamentar e minha filha não se sentia satisfeita. Ela chorava de fome. Mesmo com bastante dor e febre, ainda tirava o leite do peito afetado com bomba e a dava na chuquinha. Ao vê-la assim, meu marido e eu não pensamos duas vezes, compramos uma lata de leite (fórmula) e demos à nossa filha.

No início ela não pegou muito bem o bico da mamadeira apesar de mamar com bicos de silicone. Insistimos com a mamadeira com a fórmula e ela pegou. Fui ao hospital inúmeras vezes para fazer pulsão no seio a fim de extrair a secreção da doença, até que lá, uma médica me aconselhou a não amamentar mais e me informou que a fórmula não era prejudicial às crianças.

A partir daí, parei a amamentação, já queria ter parado antes, lá no início, quando meus seios racharam, pois por causa da dor que sentia, não tinha prazer na amamentação, mais me sentia culpada e persisti. Depois que ouvi mais de uma vez que nestes casos não tinha culpa nenhuma dar a fórmula, pronto, fiquei mais tranquila.

Vi que, se esta era a forma que minha filha se sentia satisfeita e com a fome saciada, a culpa foi embora. Aliviou também, pois após mamar na mamadeira pela terceira vez, ofereci meu peito a ela e ela não quis. Creio que seja por que a mamadeira é mais fácil e sai mais leite.
Tive apoio do meu marido e família, o que foi fundamental para não me culpar mais e ver o sorriso da minha filha ao mamar, mesmo que na mamadeira, também me recompensava muito e fez deixar a culpa de lado de uma vez por todas.

Para as mães: nem sempre é assim, mais não se culpe se o seu bebê precisar tomar a fórmula, não se culpe por necessitar alimentá-lo desta maneira. Saiba que você estará fazendo o que é melhor para ele, seu crescimento e desenvolvimento. Lembre-se: o que você puder fazer pelo seu bebê, faça e não se sinta culpada!


Palavras-chave
Culpa Não

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