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Time de médicos salva mãe e bebê na hora do parto

Publicado em 09/10/2015, às 09h39 - Atualizado em 08/07/2021, às 13h31 por Redação Pais&Filhos


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Melanie e Doug Pritchard, dos Estados Unidos, tiveram o primeiro filho, Brady, de parto normal e tudo correu conforme o esperado. Já na segunda gravidez, às 39 semanas esperando uma filha, a professora universitária começou a sentir contrações. Seu marido a acompanhou até o hospital local na cidade de Phoenix, no Arizona, Estados Unidos, e parecia ser o início de mais um parto normal.

No hospital, após verificar que o bebê estava em posição para nascer, o obstetra aguardou o aumento das contrações e finalmente rompeu sua bolsa. Então, as coisas começaram a dar errado: Mesmo com as funções vitais parecendo normais, Melanie começou a sentir tonturas, náuseas e teve um desmaio.

Os batimentos cardíacos e a pressão arterial de Melanie chegaram a zero, e os batimentos cardíacos e a pressão do bebê, ainda não nascido, começaram a diminuir rapidamente. O hospital deu o diagnóstico conhecido no meio médico americano como “Código Azul”, que declarou Melanie clinicamente morta, com o bebê ainda dentro de seu útero. Por isso, uma cesariana de emergência foi iniciada.

Doug conta que nunca se sentiu tão desesperado e com medo na vida. Ele também afirma que pediu a Deus algo como: “Senhor, eu sei que isso é mais do que posso suportar, o que significa que tu tens um plano e um propósito com isso tudo, e eu confio em Ti; mas, por favor, se for da Tua vontade, permita-me abraçar minha esposa novamente”.

Logo em seguida, foram compartilhados pedidos de oração nas mídias sociais e uma pequena multidão se aglomerou na porta do hospital. No Google e Twitter  no dia 21 de julho de 2010, a situação de Melanie e sua bebê estiveram entre os 100 assuntos mais comentados. Felizmente, um time de médicos conseguiu salvar o bebê enquanto outro time tentava ressuscitar Melanie usando desfibrilador e massagem cardíaca. Sem sucesso, ela foi considerada morta por 10 minutos.  

Então, um médico percebeu uma batida cardíaca fraca, ainda sem pulso e a equipe recomeçou a tentativa de ressuscitá-la, que durou mais de 1 hora e meia, até que a pressão voltou a subir lentamente. Mesmo assim,ela ainda apresentava estado gravíssimo, e eram necessárias outras cirurgias para tentar salvar sua vida. Ela também apresentava sangramento interno devido à cesariana. A previsão era de que ela teria sequelas neurológicas já que ficou sem oxigênio por mais de 10 minutos.

A equipe médica anunciou que Melanie havia sofrido um embolismo do líquido amniótico e uma consequente parada cardíaca. Enquanto isso, Doug foi visitar sua filha no berçário, sem saber se a esposa estava viva ou morta. As enfermeiras lhe perguntaram qual seria o nome da criança e ele respondeu: “Gabriella, a heroína de Deus”.

Melanie precisou de duas transfusões de sangue e foi transferida de hospital. Durante a cesariana de emergência, uma artéria foi rompida, e havia veias entupidas devido ao sangue coagulado, o que ocasionou mais uma cirurgia delicada. Devido à parada cardíaca, os pulmões falhavam e ela era mantida por um aparelho que supria 100% de sua respiração.

O milagre

A cirurgia foi um sucesso e Melanie sobreviveu. Nas 24 horas seguintes à cirurgia, ela passou a respirar melhor e foi retirada do ventilador artificial. Já consciente, ela abriu os olhos e pediu para ver o marido e a filha. As enfermeiras trouxeram Gabriella e ela foi capaz de segurar a filha pela primeira vez, depois de mais de 48 horas de sua cesariana. A recuperação de Melanie surpreendeu toda a equipe médica do hospital. Ela deixou o hospital 6 dias após o parto e sua recuperação foi total, sem quaisquer sequelas. Algum tempo depois, Melanie escreveu um livro contando sua história. Um dos trechos diz:

“Embora eu não me lembre deste evento incrível em minha vida, sou grata por estar viva e abraçar meu marido e filhos em meus braços diariamente. Sou grata por cada post feito no Facebook, Twitter, artigos que foram escritos e postados em sites do mundo todo, e principalmente a todos os que oraram e compartilharam com outros que oraram por mim, uma estranha. Palavras não podem expressar minha gratidão pela multidão de orações que me cobriram nesse evento traumático. Sou feliz por dizer que as orações funcionaram! Graças às mãos dos médicos, enfermeiras, doadores de sangue, e um Deus misericordioso, Gabriella e eu estamos vivas e bem, e eu me recuperei completamente.” Em 2014, 4 anos após o evento, ela compartilhou o seguinte testemunho:

“Não há um dia em que eu não agradeça a Deus por me permitir sobreviver e me inspirar a escolher um hospital a favor da vida. Eu agradeço a Deus por permitir que Doug, Brady, Gabriella e eu fôssemos uma família novamente!”


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