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O Brasil perdeu! E agora, crianças?

Imagem O Brasil perdeu! E agora, crianças?

Publicado em 09/07/2014, às 19h19 - Atualizado em 24/06/2015, às 11h27 por Redação Pais&Filhos


Hoje cedo, o João passou na farmácia com a família usando a camisa do Brasil. O farmacêutico, surpreso, perguntou: “ué, o Brasil perdeu e você continua usando a camisa?” O menino, de 6 anos, respondeu: “É, perdeu no futebol, mas eu continuo gostando do Brasil”. 

Sim, as crianças sofreram com os 7 gols tomados pela nossa seleção no jogo de ontem, e a gente também, claro, mas é hora de relativizar o que aconteceu e lembrar: é só futebol! O nosso papel, como pais, é fazer menos drama e ajudar as crianças a passar por essa situação da melhor maneira possível.

Ficar triste é normal e até importante. A maioria das crianças estava ansiosa desde muito antes da Copa começar, colecionando e trocando figurinhas, participando de festinhas temáticas, usando o uniforme verde e amarelo, assistindo propagandas sobre o Mundial de todos os lados…

Claro que essa alta expectativa contribuiu para a tristeza geral. É como quando a gente passa um mês falando sobre uma festinha de um amigo da escola e, no dia tão esperado, nosso filho não pode ir. A frustração fala mais alto que qualquer explicação lógica.

Mas a primeira coisa que você precisa saber é que isso tudo tem um lado bom. Saber perder faz parte da vida, por mais doloroso que seja. E elas precisam aprender a lidar com coisas tristes.

Por volta dos 4 e 5 anos, as crianças estão aprendendo o conceito de ganhar, e é normal que queiram ganhar tudo (até competições bobinhas do dia a dia, tipo “quem chega mais rápido no carro”). Ainda não entendem a complexidade de perder, mas entendem que ganhar é bom.

Não tente compensar a perda de um jogo com alguma coisa material, como um presente. Primeiro, vocês podem conversar, confortar um ao outro, tentar entender o que aconteceu e pensar de maneira positiva – tem mais jogo por aí! Tem mais Copas pela frente! E, lembrando, é só futebol…

Depois, uma boa estratégia é distraí-lo com outras atividades, de preferência uma brincadeira bem movimentada: o exercício físico ajuda a aliviar o estresse – o que vai ajudar até você mesmo a lidar com esse resultado. 

Conforme crescem, aos poucos, as crianças aprenderão a ser mais resilientes, ou seja, a lidar melhor com os problemas. E aprendem que falhar não é o fim do mundo, é uma chance de tentar de novo. É como o Gabriel, de 6 anos, filho da nossa colunista Nanna Pretto, disse: “A vida é assim. A gente ganha e a gente perde. Que nem no Futsal lá da escola.”


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