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Mãe influencia mais do que pai ao alcoolismo

Publicado em 13/05/2013, às 11h33 - Atualizado em 18/06/2015, às 15h58 por Redação Pais&Filhos


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A Universidade Federal de São Paulo fez uma pesquisa sobre o abuso de álcool da população infanto-juvenil no país e revelou dados interessantes sobre o perfil do consumidor: o abuso ocorre mais entre jovens ricos – de classe alta e colégios caros –, em sua maioria do sexo masculino, entre 14 e 17 anos.

Segundo a pesquisa, a mãe influencia mais do que o pai quando tem hábitos frequentes de consumo, influenciando os filhos. Os adolescentes pesquisados afirmaram que os pais não se importam com os “porres”, mesmo quando o contato com a bebida ocorre precocemente.

Foi constatado que 82% dos entrevistados já consumiram bebida alcoólica – e 11% destes começaram a beber antes dos 12 anos (incentivados, na maioria das vezes, pelos próprios pais).

A nutricionista Camila Leonel, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o consumo de álcool por crianças e adolescentes é altamente destrutivo, “causando modificações neuroquímicas, prejuízos à memória e ao controle de impulsos”.

Para combater esse problema, não basta os pais proibirem o acesso ao álcool, segundo Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas (Abead) ao Estado de S. Paulo. Para ela, se os pais têm o costume de beber todo dia para relaxar, os filhos vão ter a tendência de experimentar e desejar o consumo ainda crianças. Ilana criticou a quantidade de bebida alcoólica que se encontram nas casas brasileiras.

Provar álcool antes dos 12 anos aumenta em 60% o risco de abuso

Outro dado divulgado pelo estudo é que as crianças com menos de 12 que têm contato com o álcool tendem a ter um consumo abusivo e problemas na adolescência. O consumo abusivo é caracterizado, nesta pesquisa, por 5 doses de álcool em menos de duas horas. Isso significa 5 latas de cerveja, 5 garrafas de Ice, 5 cálices de 140ml de vinho, 5 “shots” de vodka ou 5 doses de pinga.

Um dos fatores que influenciam o consumo de bebida alcoólica pelos menores sçao as propagandas de cerveja, apesar de não serem voltadas aos pequenos. A AmBev, uma das maiores empresas de bebidas do mundo, o lucro vindo do consumo de crianças e jovens não os interessa, sendo, por isso, combatido pela empresa, como os programas Jovem Responsa, que tem parceria com vinte e uma ONGs no Brasil e orienta ao consumo consciente mais de 50 mil jovens.

O Ministério da Saúde informou aos pais que podem procurar ajuda e orientação para o tratamento de crianças e adolescentes nos 180 Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) do país, que têm capacidade para mais de 3 milhões de procedimentos ao ano.


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