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Inmetro proíbe mamadeiras e chupetas customizadas

Publicado em 16/10/2015, às 07h13 - Atualizado às 07h14 por Redação Pais&Filhos


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O Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e tecnologia, publicou ontem uma resolução de aplicação imediata que proíbe a produção, importação, distribuição e comercialização de chupetas e mamadeiras customizadas. Paulo Coscarelli, assessor da Diretoria de Avaliação da Conformidade do instituto, informou que as fiscalizações já começam essa semana e os principais alvos são as feiras de bebês e gestantes que acontecem pelo país, onde esse tipo de produto é bastante vendido.

“É preciso conscientizar os adultos dos riscos desse tipo de produto. Entre os principais deles está o de engasmamento ou ingestão de acessórios como cristais, que podem se alojar no sistema intestinal do bebê, além da intoxicação”, diz Paulo Coscarelli. Ele também chama a atenção para outro problema: muitas empresas aplicam glitter, pedrinhas, adesivos e todo tipo de material nas chupetas e mamadeiras e depois as devolvem para a embalagem original, que tem o selo do Inmetro. Ou seja, é uma forma de induzir mães e pais ao erro, achando que o produto é realmente seguro.

“O uso indevido do nome das marcas de fabricantes de chupetas e mamadeiras, assim como dos cristais já tem causado movimentação das empresas. Há muitos sites vendendo esses produtos e também tantos outros alertando para os riscos”, completou o assessor. O pediatra Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, concorda com a medida como uma forma de prevenir possíveis acidentes, como crianças engasgadas ou até sufocadas. “É uma forma bastante válida de prevenção. O mais importante é a proteção das crianças, não a beleza da chupeta”, diz o especialista.

Apesar disso, não há registros no banco de dados do Inmetro de acidentes causados por causa dos cristais ou adesivos, por isso a resolução é vista como uma medida preventiva acompanhando os procedimentos usados nos Estados Unidos e Europa. Os produtos que ainda estão em circulação serão apreendidos e os comerciantes serão punidos. “Não há controle sobre o tipo de tintas e colas usadas para fazer essa customização. Não se pode priorizar a estética. O mais importante é a segurança. As crianças não são bonecos e, em muitos casos, estamos falando de bebês de dias”, concluiu Paulo Coscarelli.


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