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‘É uma carta de amor à cultura brasileira’, diz diretor de Rio 2

Publicado em 13/06/2014, às 19h42 - Atualizado em 10/05/2021, às 09h55 por Redação Pais&Filhos


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Em tempos de Copa no Brasil, Olimpíadas no Rio em 2016 e lançamento do filme Rio 2 em DVD, nosso país está mesmo em evidência. E mostrar o Brasil real, sem estereótipos, foi o objetivo do diretor (brasileiro, claro), Carlos Saldanha.

Quando estava nas fases iniciais da produção, Saldanha trouxe ao Brasil, bem na semana do Carnaval, membros-chave de sua equipe de animadores. Foram dias de pesquisa, observação, desenhos e fotografias. Nas palavras dele, todos na equipe eram “como o Blue” (a arara protagonista do filme) – estrangeiros vivenciando o Brasil pela primeira vez. Essa viagem da equipe teve um motivo especial: Saldanha considera as representações do Brasil, em geral, muito genéricas – não se parecem com o País. “Sou carioca, e tentava passar essa vivência, toda essa informação para o pessoal, mas tudo ficava muito estilizado, não parecia o Rio. Queria algo mais carioca”, conta, em entrevista exclusiva à Pais & Filhos. Após a visita, a coisa mudou de figura, e a equipe chegou ao resultado que já se viu em 2011.

Com Rio 2, a história foi um pouco diferente. A saga das araras azuis Blue e Jade e sua prole tem continuidade na Floresta Amazônica, onde eles ficam sabendo que existem mais araras de sua espécie. Lá, Jade acaba trombando com sua família, e o casal se vê dividido entre a cidade e a vida selvagem. Saldanha – como uma parte considerável dos brasileiros, aliás – nunca havia visitado a floresta amazônica, embora esse fosse um sonho de criança. Desta vez, a visita foi em família – ele foi a Manaus com sua esposa e suas duas filhas mais velhas, Manoela e Sofia, hoje com respectivamente 16 e 13 anos – ele tem quatro filhos, no total. “Dessa vez, eu é que queria ser o Blue e ter essa vivência inédita”, relata ele.

Os filhos, aliás, têm certa participação no trabalho do pai: “Sempre quando faço um filme penso em como eles vão reagir. Mas para confessar eu penso mais em mim mesmo”, ri ele. Saldanha conta que os filhos chegam, em momentos mais básicos do processo, a fazer algumas vozes de personagens – já que muitos são crianças

O filme, mesmo antes de seu lançamento em DVD, já é consideravelmente lucrativo e de grande alcance. No mundo todo arrecadou US$ 457 milhões só em bilheteria. Para Saldanha, além disso, a franquia tem ajudado a transformar a maneira como o mundo vê o Brasil. Mesmo incluindo o tema do desmatamento no enredo, a intenção não era fazer um filme para falar sobre os problemas do Brasil. “É uma carta de amor à cultura brasileira”, diz. “Foi uma forma de retratar um estado de espírito, ‘remostrar’ que existe um Brasil puro, um Brasil bonito, um Brasil honesto”.


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