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Crianças no hospital? Só quando estão doentes

Publicado em 02/07/2013, às 13h23 - Atualizado em 23/06/2015, às 15h42 por Redação Pais&Filhos


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Você leva comida para o hospital? Tem o costume de colocar bolsa, capacete ou qualquer outro objeto no leito? Leva as crianças para visitas? Pois é hora de refletir tais hábitos.

Inspirados pelo dia 2 de julho, Dia do Hospital, o Instituto do Coração (InCor) de Londrina combate alguns hábitos que as pessoas têm em hospitais, entre eles o de levar as crianças para visitas – o que deve ser sempre evitado. Inclusive, as visitas à maternidade para visitar o irmãozinho recém-nascido. A criança não sabe se comportar no hospital da mesma maneira que um adulto. E isso em tudo: na higiene (vai encostar em um monte de coisa, por exemplo), no comportamento (o que tem de interessante para a criança naquele ambiente?), e, por último,  a criança não tem imunidade como adulto.

Para a psicóloga Jacqueline Queirolo, especialista no atendimento clínico hospitalar, do Hospital Evangélico de Londrina, é importante refletir sobre nossos comportamentos em sociedade, mesmo em circunstâncias adversas, que envolvam doenças, ou em clima festivo, no nascimento de um bebê – e que as reflexões devem começar dentro de casa. “Devemos levar as crianças para ver o irmãozinho que acabou de nascer? É saudável para a paciente ir várias pessoas da família e amigos ver o recém-nascido na maternidade? Podemos ir num ambiente hospitalar com a mesma consciência que frequentamos qualquer outro lugar – levando bolsas, sacolas, brinquedos, celulares…? Essas e outras perguntas são discussões importantes que devem fazer parte do nosso cotidiano em família, nas escolas, em especial para àqueles que estão vivendo situações de uma pessoa conhecida internada, em tratamento”, incentiva Jacqueline.

Dentre as práticas mais comuns, combatidas pela campanha “Amigo do Peito” do InCor, estão:

– Evitar fazer visitas se estiver doente

– Cuidar do tempo de permanência. O descanso é fundamental para os efeitos dos medicamentos e para a recuperação

– Evitar o tumulto e grande número de pessoas durante a visita, mesmo que em revezamento

– Avaliar hábitos que podem favorecer contaminações. Não coloque objetos pessoais em cima de móveis ou da cama do paciente – bolsas, sacolas, celulares, capacetes…

– Usar o bom senso. Alguns assuntos devem ser evitados. Ajude o paciente a continuar otimista. Não tire sua esperança, fortaleça-o!

– Lembrar-se: hospital não é lugar para crianças (“passearem”)

– Empatia: colocar-se no lugar do outro, que pode estar em tratamento, compartilhando o mesmo espaço

– Prestar atenção no volume da voz. O silêncio faz parte do tratamento

– Desligar o celular ou o colocar no silencioso

– Evitar usar salto alto ou sapatos com solado de madeira, que propagam sons pelos corredores e quartos

– Informar-se sobre levar comidas (somente com recomendação e autorização médica)

– Evitar alguns tipos de presentes que podem provocar alergias, como flores e pelúcias, por exemplo.

– Respeitar as normas e os profissionais do hospital

– Lavar muito bem as mãos antes do contato com o paciente e após a visita

– Não buzinar quando estiver em frente a um hospital

A campanha, lançada hoje, quer para combater todos esses hábitos. Como forma de homenagem aos profissionais da área da saúde e ênfase sobre a importância desta instituição em nossas vidas, o Dia do Hospital também deve trazer reflexões básicas sobre a maneira que usamos os serviços oferecidos.

Polêmicas, esta medida pode parecer fria, desumana, mas segundo os profissionais do InCor de Londrina, são o melhor para a criança e o paciente.


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