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Conheça a história de Heitor, menino de 7 anos que lutou contra uma superbactéria hospitalar

Força Heitor 3 - O menino de apenas 7 anos passou por inúmeros tratamentos por causa do câncer
O menino de apenas 7 anos passou por inúmeros tratamentos por causa do câncer

Publicado em 30/11/2015, às 08h58 - Atualizado às 18h29 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


Força Heitor 3

Heitor é um menino de 7 anos que já enfrentou muita coisa que faria qualquer adulto fraquejar: antes dos cinco anos, ele foi diagnosticado com neuroblastoma, um tipo de câncer que é mais comum em crianças cuja causa ainda não é clara para a medicina. De acordo com o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil, em São Paulo, o neuroblastoma representa menos de 8% dos tipos de câncer que ocorre em crianças com menos de 15 anos, sendo que 97% dos casos afeta os recém-nascidos.

Marcela Dionízio Cezar, mãe de Heitor, Otávio e Francisco, resolveu criar uma página chamada “Força Heitor” para contar mais sobre sua luta diária como mãe do menino e mostrar a superação pela qual seu filho está passando desde o diagnóstico. A família vive no interior de São Paulo e precisa vir para a capital para realizar os exames e os tratamentos necessários para a recuperação de Heitor.

O menino de apenas 7 anos passou por inúmeros tratamentos por causa do câncer
O menino de apenas 7 anos passou por inúmeros tratamentos por causa do câncer

Em um post recente na página de Heitor, Marcela conta como ela, seu marido, or irmãos de Heitor e o menino passaram por problemas que só puderam ser superados com muito amor, união e fé de que tudo iria correr bem. “Heitor pegou uma superbactéria no dia que sua medula tinha apenas 20 leucócitos, ou seja, nada. Foi para a UTI pela primeira vez, ficou lá dois dias e parecia que tinha melhorado”, conta a mãe no post.

Dias depois, de volta à UTI, Heitor começou a passar muito mal: na época, com apenas 5 anos, o menino vomitava com frequência e sua barriga não parava de inchar. Por causa da quantidade de leucócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, Heitor estava muito debilitado até mesmo para ter um resfriado. “Os médicos não conseguiram isolar a bactérias e os antibióticos mais caros eram dados. O nível de infecção só subia”, escreveu Marcela.

O menino passou por uma fase muito difícil: dificuldade para respirar, pressão alta, falta de oxigênio… Até que os médicos resolveram entubar o menino e colocá-lo em coma induzido para tentar salvar sua vida. “Toda a equipe da UTI nos reuniu em uma sala e disse que, por causa da gravidade do caso, Heitor poderia morrer a qualquer momento”, lembra a mãe do menino, que diz que, a partir daquele dia, não conseguiu mais dormir. Os médicos tentaram algumas vezes tirá-lo dos aparelhos para ver se ele reagiria bem, mas o menino continuava agonizando.

Marcela e Heitor, em 2012
Marcela e Heitor, em 2012

Marcela não deixou Heitor sozinho nem um minuto. “Eu tentei falar para ele o quanto ele era amado e importante, o quanto eu era feliz com ele. Eu e o pai começamos a viver a partir dele. Ele ouvia quietinho”, conta a mãe de Heitor. Todo o esforço dos médicos era para fazer a medula óssea de Heitor voltar a responder para combater a superbactéria.

Em uma manhã, Heitor desestabilizou e, por alguns momentos, seu batimento cardíaco e sua respiração cessaram. “Quando entrei no quarto, um médico de uns 90 quilos estava em cima do Heitor fazendo a massagem cardíaca. Saí correndo. Massagem daqui, massagem dali e ele voltou”, lembra Marcela. Os médicos precisaram implantar um dreno no pulmão do menino, que estava com sangue. A situação, que já não era boa, ficou ainda pior. Os rins do menino não estavam funcionando e ele precisou passar por uma hemodiálise, com o risco de pegar novas infecções. A hemodiálise também não deu certo de primeira, mas Heitor começou a se recuperar.

Até que os médicos vieram com outra notícia: Heitor precisava fazer um novo transplante de medula para tentar se salvar. “Do dia para noite, 5 mil leucócitos!”. Heitor saiu dos tubos depois de 40 dias em jejum, sem conseguir coordenar seus próprios movimentos, com as mãos e pés atrofiados. “Meu filho estava saindo de lá com vida! Impossível descrever a sensação de pegá-lo no colo de novo. Ele renasceu!”, escreveu Marcela.

Heitor estava ainda debilitado, passando um por um processo de recuperação difícil. O menino reaprendeu a mexer as mãos, a engolir e a falar, mas foi para casa, com a família e hoje em dia já está bem. Agora, de tempos em tempos, precisa voltar para São Paulo para realizar exames de rotina e continuar o acompanhamento médico, mas já faz dois anos que a doença foi vencida. Muita força para essa família!

Heitor agora está se recuperando e podendo aproveitar a infância ao lado de quem ama!
Heitor agora está recuperado e podendo aproveitar a infância ao lado de quem ama!

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