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Bebê na cama elástica: diversão ou perigo?

Publicado em 03/06/2015, às 19h17 - Atualizado em 18/06/2015, às 13h21 por Redação Pais&Filhos


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Hiperatividade

Posted by Tudo Interessante on Terça, 12 de maio de 2015

No começo é a tal da fase oral em que os nossos filhos tentam colocar tudo na boca, é a mamadeira, a chupeta, os nossos sapatos, a criatividade deles vai longe. Depois eles começam a engatinhar, a andar e a gente vai correndo atrás tentando dar suporte para cada tropeço que eles dão.

Aí chega o momento em que eles decidem explorar, por exemplo, uma cama elástica. como mostra o video que postamos no dia 27 de maio, em nossa página do Facebook, em que um bebê está pulando em um trampolim com a mãe do lado. Nos comentários, algumas leitoras acharam perigosa a façanha do bebê e outras disseram que a mãe era quem tinha que decidir se aquela brincadeira estava apropriada para seu filho.  E ai, diversão garantida ou perigo iminente? Nosso voto é sempre pela segurança e bem-estar do bebê acima de tudo. Então, decidimos consultar um ortopedista para saber qual a opinião do especialista e se isso pode ser prejudicial para o bebê.

Conversamos com o ortopedista e presidente da Federação Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva de Coluna, Pil Sun Choi. Segundo ele, o desenvolvimento neuromotor de uma criança se dá nos primeiros dois anos de vida. O bebê leva por volta de um mês para começar a sustentar a cabeça, mais ou menos cinco meses para sentar e nove meses para conseguir ficar em pé. É comum que a criança comece a andar entre um ano e um ano e meio de idade.

“Nota-se no vídeo que a criança deve ter ao redor de nove meses e, junto com a mãe, vibra intensamente com a aquisição de novas habilidades, que sempre deve ser estimulada para o completo desenvolvimento neuromotor”, explica o ortopedista. Mas a proteção, é claro, não deve ser deixada de lado: “A atividade seria muito mais segura se a cama elástica tivesse proteção lateral”, completa o médico.

Como toda a brincadeira é feita voluntariamente pelo bebê sem intervenção da mãe, o médico afirma que não há prejuízo para o seu desenvolvimento ósseo. Ele conta que a estrutura óssea das crianças é diferente dos adultos e está adaptada para absorver mais impacto. Isto é, o esqueleto da criança é parecido com “galhos verdes”, mais flexível que os nossos. Assim, dificilmente eles sofrem fraturas decorrentes de quedas da própria altura aproximadamente.

Porém, em caso de acidentes envolvendo queda ou impacto forte, pode haver fratura. Se houver esta suspeita, deve-se imobilizar a parte afetada e levar imediatamente ao pronto atendimento para a avaliação do ortopedista. O ideal é sempre garantir o máximo possível de proteção, pois quando se trata da segurança dos filhos, cuidado nunca é demais!


Consultoria: Dr. Pil Sun Choi, ortopedista, fundador e atual presidente da Federação Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva de Coluna, pai de Lucia, Karina, Juliana, Isabela e Gil.



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