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Até quando? Bebê tartaruga morre com 104 pedaços de plástico no organismo e imagens assustam

reprodução / The Guardian

Publicado em 08/10/2019, às 10h29 - Atualizado às 10h39 por Cinthia Jardim


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Os animais doentes ficam em um processo de lavagem na clínica (Foto: reprodução / The Guardian)

Na terça-feira passada, 1º de outubro, o centro de reabilitação animal, Gumbo Limbo Nature Center, nos Estados Unidos, compartilhou, em uma publicação no Facebook, que uma bebê tartaruga marinha morreu depois de engolir 104 pedaços de plástico. Na foto é possível ver o animal ao lado dos objetos que estavam dentro dela.

Ela foi encontrada pela proprietária da instituição, Whitney Crowder, na praia de Boca Raton, na Flórida, no início do mês. De acordo com a mulher, os animais são levados para a clínica para fazer uma espécie de lavagem, mas muitos não sobrevivem ao procedimento. Três membros da equipe trabalham na emergência 24 horas, sendo lá um ponto muito comum para tartarugas doentes.

A clínica fica aberta 24h, mas nem todos os tratamentos conseguem salvar as tartarugas (Foto: reprodução / The Guardian)

Pela postagem oficial do caso, no Facebook, foi informado que: “Não é um #TurtleTuesday tão feliz esta semana. É época de lavagem no Gumbo Limbo e as pequenas tartarugas fracas estão precisando de nossa ajuda. Infelizmente, elas não sobrevivem à todas as lavagens. Em 100% de nossas lavagens foram encontrados plástico no trato intestinal. Esta tartaruga, que caberia na palma da sua mão, comeu 104 pedaços de plástico. Este é um triste lembrete de que todos precisamos fazer nossa parte para manter nossos oceanos livres de plástico”.

Em entrevista ao veículo The Guardian, Whitney contou que naquela manhã, ela tinha mais 60 tartarugas em um tanque, mas infelizmente, seis já haviam morrido. Os plásticos bloqueiam os sistemas dos animais e podem até mesmo perfurar os estômagos deles.

A tartaruga morreu depois de ser encontrada com os objetos no organismo (Foto: reprodução / Facebook)

No processo de lavagem, as tartarugas são colocadas em um tanque, apoiadas com uma rede para não se afogarem, e ficam descansando. Depois, se sobreviveram, são levadas de volta para a corrente do Golfo, e ficam no mar. “Me sinto triste por ter que colocá-los de volta onde as encontramos, mas é a natureza”, explicou Whitney.

Para ajudar a reduzir o consumo de plástico, é possível optar por canudos de inox, usar menos os itens descartáveis como, copos, pratos e talheres, por exemplo. Milhares de animais marinhos morrem todos os dias por engolir pedaços desse tipo de material, e tartarugas filhotes como essa, vivem em média de um a dois meses por comer resíduos de plástico.

“As pessoas precisam eliminar os plásticos de uso único do seu estilo de vida. Esse problema é muito maior do que apenas uma mudança individual, mas é aí que você pode começar”, alerta Whitney.

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