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“Aprendi que o diálogo é o melhor remédio”

Publicado em 26/11/2013, às 11h38 - Atualizado em 19/06/2015, às 15h12 por Redação Pais&Filhos


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Sempre me culpei muito por trabalhar fora e ter pouco tempo com ele durante a semana.

Minha licença foi apenas de 4 meses e minha rotina de trabalho não é fácil. Trabalho longe de casa, pego bastante trânsito. Saio de casa às 06h e retorno às 20h.

Sempre acreditei na qualidade do tempo que passo com meu filho, e isso sempre foi minha prioridade. Quando chego em casa, 100% da minha atenção é dele.

Com isso, corri o risco dele me manipular e tentar passar dos limites, exatamente pelo pouco tempo que passamos juntos. E, confesso, que inteligente como é, ele tentou isso.

Ele passou por uma fase na qual me testava com manhas, birras e malcriações, como se me dissesse “Passou o dia todo longe, agora aguenta”.

Mas fui firme…

Muitas vezes, me doía o coração chegar em casa e ter que dar bronca, colocar no castigo, mas eu fazia, porque sabia que na verdade ele estava me pedindo limites. Aprendi que o diálogo é o melhor remédio.

Mesmo sendo muito pequeno, eu explico claramente quais eram as regras da casa, que ele é um menino muito amado, mas que não pode fazer tudo que quer. Muitas vezes, me sentia falando com as paredes, mas fui firme e insisti nesse discurso.

Outra coisa que sempre fiz foi cumprir o prometido. Se eu prometi um dia antes que ele poderia ficar até tarde vendo um filme, eu cumpria a promessa. Se eu prometia tirar um brinquedo dele em caso de malcriação, eu cumpria também. Isso fez com que sentisse credibilidade em mim.

Aprendi também a ser rígida com o que de fato pede rigidez. Sou contra a ditadura com crianças, criar os pequenos como robôs programados… Sei que uma criança de 4 anos corre, faz bagunça, espalha brinquedos. Então, deixo-o livre pra ser criança.

Mas mostro a ele que existe hora e lugar para essas coisas. Antes de sairmos de casa explico, por exemplo, que na casa dos outros não podemos mexer nas coisas, correr, gritar… E ele aprendeu a obedecer.

O Lucca é sempre muito elogiado pelo comportamento fora de casa, e fico feliz em ver que meu trabalho como mãe tem surtido efeito.

A grande verdade é que não existe fórmula. O que funciona em minha casa, pode não funcionar na casa do vizinho. A “profissão” mãe é a mais difícil, porque não existe curso, faculdade, MBA. Aprendemos no dia a dia, com erros, acertos e experiências.

Acho que para sermos bem sucedidas nesse cargo precisamos, acima de tudo, de muito amor, mas também paciência, foco e persistência. Não podemos ter medo de dizer “não”! Não podemos nos deixar manipular por choros e carinhas dengosas…

Dizer “não” é mais prova de amor do que dizer “sim” pra tudo!

No futuro, nossos filhos agradecerão… E a sociedade também!


Palavras-chave
Culpa Não

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