Publicado em 29/04/2014, às 11h03 - Atualizado em 15/01/2021, às 13h32 por Redação Pais&Filhos
“Desde que Isadora nasceu, minha esposa e eu decidimos que nos comunicaríamos com nossa filha falando normalmente e não como as pessoas costumam falar com bebês. Sempre conversamos muito com ela, mesmo antes que pudesse falar e sempre pronunciando as palavras o mais corretamente possível, com todas as sílabas e plurais. Desde cedo notamos também seu interesse por livros. Ela ganhou o primeiro livro aos 6 meses e após completar 1 ano já possuía uma boa coleção deles, a que dedicada muito tempo.
Como muitas crianças, ela começou a falar as primeiras palavras por volta de 1 ano e 2 meses. Com a ajuda dos livrinhos com figuras de animais, peixes e insetos, começamos a estimular o aprendizado de novas palavras e, nesse momento, já ficou evidente sua capacidade para pronunciar e memorizar muita coisa. Com 1 ano e 4 meses, Isadora já pronunciava algo em torno de 150 palavras. Um aspecto que imaginamos ter contribuído para esse aprendizado é o fato de que nós jamais a corrigimos. Se ela pronunciava uma palavra errada, faltando ou trocando sílabas, o máximo que fazemos é repetir a palavra da forma correta dentro do contexto e dando continuidade natural à conversa. Nunca dissemos “Esta palavra está errada…” ou “Não é assim que se fala, é de outro jeito”. E assim por diante. Por mais que fosse tentador corrigir, decidimos deixá-la bem à vontade. Afinal, ela com um pouco mais de 1 ano já fala hipopótamo, além de identificar quase todas as frutas e legumes que comia! Como vivemos em uma ilha e ela sempre teve muito contato com a natureza, aprendeu a falar “tubarão” e “tartaruga” antes de “gato” e “cachorro”, que, aliás, ela nunca chamou de “au-au”.
Isadora sempre demorou e resistiu bastante a ir para a cama à noite. Na medida do possível, eu e minha esposa – ela mais do que eu – nos revezávamos para fazê-la dormir.
O repertório de músicas de ninar de minha esposa é bastante amplo, mas o meu não. Juro que tentei aprender um pouco mais que as três ou quatro que eu conhecia. Não deu certo! Então, quando era minha vez de colocá-la para dormir, eu cantava MPB, pois conhecia melhor as letras e tinha um repertório suficiente para não entediá-la. Aos poucos, percebi que Isadora tentava acompanhar as letras das músicas, de olho fechado, fingindo que dormia e mexendo a boca como se estivesse me dublando. Para facilitar para ela, comecei a repetir determinadas músicas de que ela gostava mais, até que dormisse. Às vezes, cantava duas ou três vezes a mesma música. Quando nos demos conta, ela já estava cantarolando essas cancções nos intervalos entre as Galinhas Pintadinhas e Pintinhos Amarelinhos. Um dia, estávamos em Natal (RN) e fomos ao mercado de carro, somente Isadora e eu. Na volta, ela pegou um tubo de canela em pó e usou-o como se fosse um microfone de brinquedo. Quando ela começou a cantar a música de Gonzaguinha, uma de suas favoritas para dormir, parei o carro, pedi para que ela repetisse e fiz o vídeo com o celular, tratanto de ajudá-la nas partes em que ela esquecia a letra.
Postei o vídeo na internet para que os parentes e amigos distantes pudessem participar dessa etapa tão bonita e interessante do crescimento de Isadora. Não imaginávamos a repercussão que teve. Ficamos extremamente felizes e cheios de orgulho com as mensagem positivas, o sentimento e a emoção que Isadora despertou em muitas pessoas. Nossa filha é uma criança muito amada e feliz. Achamos que por isso é que ela é tão espontânea e cativante.”
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