Publicado em 25/10/2013, às 13h26 - Atualizado em 24/06/2015, às 15h47 por Redação Pais&Filhos
Quando meu filho Theo nasceu, eu trabalhava em uma multinacional e, após a licença-maternidade, pude curti-lo bem menos do que gostaria. Praticamente todos os dias, chegava chorando em minha mesa por deixá-lo, também chorando, no berçário.
Hoje estou sem trabalhar há cerca de 1 ano e estou grávida de 5 meses. Achei que seria maravilhoso, porém já me questiono se tomei a melhor decisão, pois tenho medo de não poder proporcionar ao bebê, financeiramente falando, tudo o que o Theo pôde ter. Será que poderei colocá-lo num berçário com o mesmo padrão? Ou se educá-lo em casa nos primeiros anos o aprendizado dele ficará prejudicado? Poderei comprar os mesmos brinquedos educativos, as mesmas roupas, fazermos os mesmos passeios e viagens?
Claro que consigo dar muito mais atenção ao meu filho hoje, porém não é em tempo integral, como muitos pensam, e isso também me aflige um pouco.
Entre inúmeras outras dúvidas, chego à conclusão de que a culpa está inserida na mãe, em qualquer que seja a circunstância.
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