Publicado em 16/05/2012, às 21h00 - Atualizado em 18/02/2021, às 08h00 por Redação Pais&Filhos
por Luciana Alvarez, mãe de Marcelo
Leite materno (ou fórmula): Sim, seu bebê deve começar a comer outros tipos de alimentos ao completar seis meses, mas isso não significa que deixará de mamar. A quantidade será reduzida aos poucos, até que ele mame apenas duas ou três vezes por dia. O cálcio do leite garante o crescimento e fortalecimento ósseo. Quando o bebê mama no peito, ainda ganha proteção imunológica. Se isso não for possível, deve-se optar por fórmulas infantis. Antes de um ano não ofereça leite de vaca. Depois dessa idade, ele e seus derivados, como o iogurte, estão liberados. Quem optar por um leite de soja precisa se certificar de que ele é fortalecido com cálcio.
Carne bovina: Pode ser moída, desfiada bem fininha na papinha pronta ou cortada em pedaços pequenos quando seu bebê já estiver conseguindo mastigar. O importante mesmo é que essa fonte de proteína de alto valor biológico, que beneficia a construção muscular e de tecidos, não falte na dieta cotidiana. A carne supre as principais necessidades de ferro e zinco, minerais importantes na prevenção de anemia. Dê preferência para os cortes “magros”, com menos gordura.
Arroz e feijão: A combinação brasileira mais típica é também muito saudável e recomendada para crianças a partir dos seis meses. O arroz é um cereal e o feijão uma leguminosa, dois grupos alimentares indispensáveis no prato dos bebês. Claro que, no começo, o ideal é servir um arroz bem molinho e só o caldinho do feijão. O caldinho, inclusive, é super prático, podendo ser adicionado a uma papinha pronta para dar o gostinho do tempero da mamãe.
Azeite: É fonte de vitamina E e de gorduras monoinsaturadas, que ajudam no bom funcionamento do organismo e contribuem para o crescimento. Mesmo que você vá comer fora e leve uma papa pronta, pode misturar na hora um fio de azeite à comidinha do seu bebê. Há quem prefira os óleos de soja, canola ou milho, que além de não alterarem o gosto do alimento, possuem gorduras poliinsaturadas e ômega 3, importantes na formação das membranas celulares, sistema nervoso e retina. Mas lembre-se de que azeite e óleos perdem suas propriedades em altas temperaturas, portanto, o indicado é acrescentá-los no final do preparo.
Banana: Ela é macia, fácil de mastigar mesmo para quem ainda não ganhou os primeiros dentinhos e muito prática para levar em passeios. Ainda tem como vantagem o fato de ser uma fruta barata, que dá o ano inteiro. E fica uma delícia amassada com aveia ou batida numa vitamina. Ah, claro, e isso tudo sem contar que possui excelentes propriedades nutricionais: é rica em vitaminas C e B e minerais como potássio, zinco e selênio.
Vegetais verde escuros: Espinafre, brócolis, couve e todas as demais hortaliças com cor verde escura são ricas em magnésio, mineral essencial para a fixação do cálcio no tecido ósseo. O magnésio tem também outra função importantíssima: ajuda na formação da serotonina, um neurotransmissor que melhora a sensação de bem estar da criança e seu convívio social. Os talos ainda são ricos em fibras, que regulam o trânsito intestinal. Para que as crianças comam as folhas sem problemas, elas devem ser cozidas e cortadas bem miudinhas. Às vezes, o segredo para que sejam bem aceitas é misturá-las a alimentos mais pastosos.
Gema de ovo: A partir de um ano a criança pode comer o ovo inteiro, mas é na gema que se encontra uma substância chamada colina, além de boas quantidades de ácido fólico e vitaminas do complexo B. Pesquisas indicam que a ingestão desses nutrientes está associada a um melhor desempenho cognitivo. Mas cuidado, não adianta oferecer ovo para o bebê em todas as refeições! Isso é até contraindicado, porque ele contém muito colesterol. A quantidade consumida deve ser de, no máximo, três ovos por semana.
Frutas em geral: Já que moramos num abençoado país tropical, aproveite-se dessa vantagem e dê muitas frutas para seu filho, ótimas fontes de vitaminas. Pode escolher as frutas da época, misturar e variar à vontade – assim varia-se também os tipos de vitaminas. Elas podem ser misturadas também às papinhas prontas. As cítricas costumam ter muita vitamina C, o que protege contra resfriados e gripes. As avermelhadas (como melancia, goiaba e até mamão) são ricas em licopeno, que contribui para baixar o colesterol ruim e combate os radicais livres.
Peixes: São uma importante fonte de proteína e contém ácidos graxos do tipo ômega 3, elemento essencial numa boa alimentação em qualquer idade. Na fase que vai até os dois anos, o peixe tem função extra: contribui para o desenvolvimento motor, visual e cognitivo. Só tome cuidado para retirar todas as espinhas antes de oferecer ao seu filho, ou prefira variedades sem espinhas.
Cebola e alho: Esses temperinhos dão um sabor para lá de especial a qualquer comida. Mas além de deixarem tudo delicioso, cebola e alho têm nutrientes que ajudam a reforçar as defesas do organismo. O alho contém fósforo, cálcio, vitamina C e alicina. A cebola é rica em potássio e vitaminas B e C e em um flavonoide chamado quercetina. Portanto, seja oferecendo ambos ao mesmo tempo, ou intercalando-os, esses alimentos possuem características anti-inflamatórias e antibióticas, que fortalecem o sistema imunológico.
Consultoria: Ana Teresa Londres, pediatra e nutróloga, mãe de Eduardo e Mariana, avó de Felipe e Maristela Bassi Strufaldi, nutricionista da Associação Diabetes Juvenil, filha de José Luiz e Neusa Maria.
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