Publicado em 06/11/2012, às 22h00 por Redação Pais&Filhos
O pai nerd usa as ferramentas online para tomar conta das crianças e garante: a tecnologia pode evitar os cabelos brancos da preocupação.
Quando eu era adolescente, meu pai me buscava em todas as festas a que eu ia com os meus amigos. Ele fazia isso porque ficava preocupado se eu voltaria bem da balada e queria ver a hora que eu chegaria em casa. Na época, não tinha internet e nem computadores. Telefones celulares, então, eram coisas de ficção científica. Imagino essa época e me coloco nela. Sério, ficaria doido de preocupação com o meu filho em dois dias.
Hoje, com smartphones, internet e computadores, você consegue monitorar a vida do seu filho, tanto nas redes sociais, como através de GPS. Faço isso com a minha esposa (e ela comigo). Com o iPhone, sei exatamente onde ela está, em qualquer lugar do mundo. E, consequentemente, sei onde meu filho está. É uma tecnologia simples e gratuita, que aumenta não só minha tranquilidade como a segurança deles. Claro que quando meu filho tiver um celular (ele ainda tem 2 anos, vai demorar) faremos o mesmo com ele. Isso é correto? Será que não estamos invadindo a privacidade demais?
Tudo é invasão de privacidade se você não tem o consentimento das pessoas envolvidas. Eu e minha esposa conversamos sobre o assunto e aceitamos que poderíamos ser rastreados. Ela e eu não temos nada a esconder. E já tivemos momentos em que foi necessária a atuação da polícia. Assim, vimos como é importante esse tipo de artefato. Se temos acesso a isso, por que não usar?
Queremos criar nossos filhos para o mundo e vivemos em um mundo louco e perigoso. Mesmo que nada vá acontecer com eles, saber onde estão é um alívio. “Pai, vou estudar na casa da namorada, ok?” Ok, filho, qualquer mudança me avise. Aí você pega seu celular e vê se ele está lá. Isso te dá uma tranquilidade, pois você sabe que ele está bem e que pode confiar em seu filho.
Filhas e filhos de amigos me adicionam no Facebook. Na hora, aceito, crio uma lista Filhos e Filhas e fico sempre checando o que eles estão postando, com quem estão conversando e o que estão conversando. Faço isso, pois os meus amigos, pais e mães dessa molecada, mal sabem mandar e-mail. Recebo deles arquivos de corrente por e-mail até hoje, só para vocês terem noção. Como é pedir muito para eles aprenderem a usar o Facebook e monitorar seus filhos, eu faço esse trabalho. Fico de olho nas pessoas que essas crianças estão adicionando. São sempre pais e mães de amigos deles, mas e se não fossem?
É justamente esse o meu ponto. Adultos já caem na lábia de criminosos, imaginem crianças? Precisamos deixá-los ter conta no Facebook, Twitter, Instagram e nas outras redes sociais que existem. E, acima de tudo, precisamos entender como funciona e criar uma cerca virtual de proteção. Ficar orgulhoso que o filho sabe tudo do Facebook e você nem sabe trocar sua foto do avatar é inadmissível. Você, pai, mãe, tio, tia, avó, avô precisam entender como funciona para evitar armadilhas digitais que colocam para os nossos pequenos. E proibir acesso é utopia. Acessam da casa ou dos smartphones
dos amigos. Não vamos ser ingênuos.
Meu pai não tem Facebook. Mudou-se para sua cidade natal quando se aposentou, longe de São Paulo. Ele acompanha tudo pelo Facebook da minha mãe. Como sou ativo nas redes sociais, é fácil saber o que estou fazendo, com quem e até onde estou. Tenho certeza que o meu pai fica lá, me monitorando. E ainda deve ficar pensando: como seria incrível isso na minha época! Certamente teria menos cabelos brancos.
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