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O dia dos pais

Publicado em 04/08/2011, às 21h00 por Redação Pais&Filhos


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Na escola em que minha filha estudou quando pequena, não se comemora Dia dos Pais, nem das mães, nenhuma dessas datas de "consumo", digamos assim. Sempre teve muito Dia do Índio, Dia do Folclore, do Saci-pererê, enfim, essas datas "brasileiras". Nem vou entrar no mérito da questão porque amo a escola dela, sempre amei e não ia ser isso que faria a diferença. Porém, na nossa casa, seeeeeempre comemoramos Dia dos Pais e Dia das Mães, óbvio! Adoro e nem precisa explicar por quê! Posso garantir: todas as vezes em que a gente relê aqueles bilhetes liiiiindos onde eles dizem "mãe, te amo", "pai, te adoro", a gente fica querendo que seja dia das mães ou dos pais todo o dia.
 
Tenho vários emoldurados. E mesmo com a escola não estimulando, sem aquelas festinhas básicas, o lance todo é contagiante. A gente gosta, sim! Não conheço ninguém que não goste! Minha filha, aliás, nasceu na véspera do Dia dos Pais e portanto já nasceu nesse clima de comemoração. Tudo muito bom e bacana.
 
Esta nossa edição é totalmente dedicada  aos pais. Amei cada matéria. Amo como a vida evolui e andou, como o papel do pai foi se modificando e aumentando, como a presença deles na vida dos filhos é cada vez maior, mais importante e clara. Eu, mesmo assim, velhinha (risos) tive muita sorte: meu pai era supermoderno, presente, atuante. Não tive aquele pai distante, autoritário e…. chato. Nada disso! Meu pai estava ali, na nossa vida, nos conhecia profundamente e bem de perto. Sempre houve intimidade. E talvez essa seja a palavra-chave: intimidade.

Porque amor a gente não mede, certo? Amor a gente sente e confia nele. Mas intimidade…. É muito bom!

Minha filha tem a maior intimidade do mundo com o pai dela. Eles se sacam, ela sabe dele e ele dela com aquela profundidade que só pode vir do convívio, da construção da relação deles,  feita a partir de muitas e muitas horas passadas  junto, um prestando atenção no outro, do vínculo criado ali.

Fala-se muito do vínculo entre mãe e filho. Nós mesmos, aqui, tratamos disso direto e ok, tudo certo, tudo maravilhoso. Mas adoro ver, perceber e principalmente VIVER a diferença dos papéis, dos vínculos. Pai não é mãe. Ponto. Ainda bem!

Por isso, adoro celebrar as diferenças, adoro prestar atenção nas diferenças, entre pais e filhos. E adoro o título desta revista exatamente por causa disso… O mais bacana nessa história toda de ter filhos é justamente esse eterno aprender, é ver a vida acontecer na nossa frente. O sentido da família.

Você sabe, está escrito na nossa missão: nós aqui acreditamos que família é tudo. Cada um com seu papel. A gente é pai, não amigo. A gente é mãe, não amiga. Só a gente pode ser mãe ou pai. Não vamos abrir mão dessa tão maravilhosa função! Ela é nossa, só nossa e de mais ninguém! Dá trabalho? Claro! Muito! A gente apanha à beça! Mas é tão bom…

Por isso, feliz Dia dos Pais pra você, pra todos os pais da sua familia. Comemore muito. Festeje a paternidade, a maternidade, a alegria imensa, enorme, profunda e transformadora que esses nossos filhos nos deram, que é o prazer de tê-los!

Mônica Figueiredo é diretora editorial e, o melhor de tudo, mãe da Antonia, bem abraçadinha com ela aqui na foto e na vida!


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