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Entenda a diferença entre manha e birra

Publicado em 13/08/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos


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Por Naiara Araújo, filha de Luiz Augusto e Dione

Quando a criança completa 1 ano e meio ou 2 anos de idade, ela entra em uma fase de afirmação. Não é a toa que, em inglês,  a fase é denominada “terrible two” (os terríveis dois anos). O filho quer impor suas vontades, testar os limites, saber até onde pode ir. Tudo isso faz parte do processo de crescimento, de se perceber autônomo em relação aos pais, separado deles, com vontades que são só dele.

Fechar a  boca para um alimento é uma maneira de mostrar que pode decidir o que come, por exemplo. Não querer vestir o casaco, que ela quer escolher a própria roupa. Nem sempre a criança consegue controlar seus sentimentos. Receber um não pode ser muito difícil e, aí, vem o ataque. Cabe aos pais conversar com a criança, explicar que entendem que ela está com raiva (porque não ganhou o brinquedo, por exemplo), mas que não vão ceder e que ela deve se acalmar. Dessa maneira, ensinamos que há limites e que, como adultos, vamos ajudá-la a lidar com essas emoções.  É uma fase que, com o tempo, tende a passar, se formos firmes e carinhosos. Para minimizar, vale dar opções, como vestir o casaco roxo ou o rosa. Se estiver frio, não existirá a opção de não colocar o casaco, óbvio…

Já a manha é o que a criança faz, deliberadamente, para conseguir chamar a atenção dos pais. Ela começa quando a criança já lida melhor com a negação a ponto de não ter ataques, e pode perdurar durante toda a vida, independentemente da idade.  Quando a criança faz manha sabe que está “incomodando” o outro para conseguir alguma coisa. No caso da birra, o ataque vem por que ela não entende o por quê da negação.

Quando a criança, de qualquer idade, faz manha, os pais ou responsáveis até podem abrir algumas exceções. A criança pode ficar manhosa por estar doente ou porque vai ganhar um irmãozinho, por exemplo, e precisando realmente de atenção. O melhor é dar atenção independentemente da manha, claro, para que a criança não precise recorrer a ela.

Consultoria: Patricia Cardoso de Mello, filha de João e Lilia, é psicanalista.


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