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Engravidei aos 40, usando DIU

Publicado em 12/09/2011, às 21h00 - Atualizado em 04/01/2023, às 12h08 por Redação Pais&Filhos


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Andrea nem sonhava com uma gravidez a essa altura do campeonato, mas Julia veio mesmo assim e trouxe muita alegria para toda a família

Foi reunida com minhas colegas de treino depois de praticar exaustivamente o basquete, meu esporte do coração, que surgiu a razão por estar reclamando de dores no peito, daquelas que sentimos antes do período menstrual. Uma delas me disse sem medo: você deve estar grávida! Ri. Foi esta a minha reação, pois prestes a completar meus 40 anos esta situação era remota: usava DIU e mais do que isso – já estava completamente feliz com meus dois filhos de 7 e 9 anos.  (Pelo menos era o que eu pensava).

Naquela semana, meu marido e meus dois filhos se preparavam para uma aventura de três dias. Iam com primos e amigos acampar em Campos do Jordão, à moda antiga. Quatro dias depois de levantada a hipótese da gravidez eles viajaram. Resolvi naquele sábado, antes de ir para o trabalho, que compraria um teste numa farmácia, só para tirar a dúvida. Mais tarde, em casa, depois de um dia puxado no ateliê, a poucos dias do Natal, fiz o teste. O resultado foi POSITIVO. Chorei de alegria e de medo. Não podia ligar para o meu marido pois ele estava sem comunicação. Resolvi ligar para o pediatra dos meus filhos. Ele me acalmou e sugeriu que esperasse segunda-feira para ir ao meu médico ginecologista. No domingo contei para o pai. Sabia que ele adoraria a notícia. Sempre brincava que na nossa vida faltava ainda uma menininha.

Meu médico ficou surpreso, afinal eu fazia visitas regulares, de 6 em 6 meses. Além disso, a probabilidade de engravidar usando DIU é de uma em 100!!!

Até realizarmos os exames para saber se eu poderia retirar o DIU sem que o óvulo fosse afetado, ficamos tensos.

Esse procedimento pode ser perigoso, dependendo de onde o óvulo fecundado está em relação ao DIU. Mas, ainda bem, no meu caso não houve nenhum problema.

Sempre gostei da gravidez, de ver as transformações no corpo. Nesta terceira, por ser tardia, curti ainda mais. João, meu primeiro filho, havia nascido de cesárea, Miguel, o segundo, de parto normal.

A gravidez foi um sucesso. Na 12ª semana confirmamos ser uma menina! Continuei meus treinos de basquete até completar 5 meses e, com 40 semanas exatas, a Julia nasceu, linda, de parto normal, pesando 3,200kg.
Com três, em vez de complicar, achei que tudo fica mais simples. Dar de mamar, trocar fraldas, dar mamadeiras, fica mais natural. Com o primeiro filho, exageramos nos acessórios, carrinho pra isso, banheira para aquilo, roupas, muitas roupas… Aquecedores… No terceiro, percebi que isso não era importante. Não compramos quase nada. Berço, carrinho, foi tudo emprestado. Guardei as primeiras roupinhas dos meninos como lembrança e fiz questão de reutilizá-las. Foi uma festa, os meninos adoraram. Ficavam orgulhosos quando colocava na Julia e dizia que tinha sido usada por eles.  

Os meninos se tornaram mais independentes, mais responsáveis. Já chegavam da escola sabendo que iriam fazer as obrigações diárias, sem aquele acompanhamento exclusivo. E adoraram essa independência! Também comecei a perceber neles características muito bacanas, a intenção de ajudar, a compreensão dos limites, a doação…

A chegada da Julia foi inesperada, mas um presente para toda a família!  

Andrea Veloso Bezerra, mãe de João, Miguel e Julia, é sócia do Ateliê Panacéia Tear e Patchwork


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