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De repente, mãe

Imagem De repente, mãe

Publicado em 04/10/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos


"Sempre tive a convicção de que não queria ter filhos e que o instinto materno, que diziam existir em todas as mulheres, em mim não existia. Muito menos havia dado algum sinal de que, em algum momento, iria florescer.
Em 2008, estava começando em um novo emprego, havia saído de um longo relacionamento e faria 33 anos, idade em que eu brincava que viraria bruxa.

Numa noite de março, fui assistir a um filme na casa de um amigo de longa data, que também havia terminado um relacionamento, e acabamos ficando juntos. Depois disso, continuamos amigos.

Nesta época, minha alimentação era bastante desregrada e eu estava trabalhando demais, por isso não me importei com as minhas oscilações de peso.

Nos dois meses seguintes, emagreci e logo engordei de novo, mas acreditava que os quilos a mais eram culpa dos salgadinhos e refrigerantes que comia quando não conseguia sair para almoçar.

Em julho, como todos os anos, fui fazer meus exames de rotina e, em setembro, levei os resultados para a minha ginecologista, que pediu outros exames. Em dezembro, eu faria uma cauterização no colo do útero e uma ultrassonografia, mas não consegui fazer nenhum dos dois exames nas datas previstas. Não sentia nenhuma alteração significativa no meu corpo ou que me desse algum indício de gravidez.

No dia 14 de dezembro, estava em um barzinho, conversando com uma amiga, quando comecei a sentir fortes dores abdominais. Elas iam e vinham, de tempos em tempos.

Tentei ir ao banheiro. Nada. Até que as dores ficaram cada vez mais constantes.

Minha amiga ainda brincou dizendo que as dores pareciam contrações. Nós duas ainda rimos da colocação. Por volta de meia-noite, resolvi ir ao pronto-socorro, pois as dores estavam realmente muito fortes. Pedi para minha mãe ir comigo. Aplicaram-me medicação no soro e fiquei sentada numa poltrona.
Às vezes, tentava ir ao banheiro. Foi numa dessas idas, que senti uma forte dor e as enfermeiras me ajudaram a deitar numa maca.

O médico chegou, olhou e logo disse que “estava nascendo”. Foi o instante que mudou para sempre a minha vida.

Logo em seguida, nasceu o Leonardo, meu príncipe encantado, com 4,020 kg e 52 cm. O pronto-socorro virou um rebuliço, pois todos estavam pasmos com a situação. E eu pensei: como assim tenho um filho, se nem fiquei grávida? E agora? Não tenho nada! Roupas, berço, nada! Meu Deus! E como contar para o pai dele, já que não nos víamos há bastante tempo?

No primeiro momento que o Léo veio para o meu colo, eu já sentia um amor enorme por aquele bebê que, para mim, já era o mais lindo do mundo.

Fui a primeira pessoa a dar banho nele, troquei a primeira fralda. Naquele momento, eu já era mãe. Lembrei-me de quando achava que não tinha qualquer tipo de instinto materno. Até contar para o meu amigo foi tranquilo, afinal já nos conhecíamos há muito tempo.

O chá de bebê foi bem inusitado, pois o Léo também participou. Foi neste dia que os meus amigos e familiares puderam conhecê-lo.

Ganhei tudo o que precisava: berço, carrinho, roupas e fraldas. Demorei quase um ano para ter que comprar alguma coisa, de tantas que ganhei!

Hoje, o Leonardo está com 3 anos e nove meses. Ele é uma criança linda, inteligente, supercomunicativa e simpática. Faz amizade em todos os lugares em que chega.

Ele é a razão da minha vida e me mostrou que, com 33 anos, não virei bruxa e, sim, mãe. Mostrou que as mulheres já nascem com o tão falado instinto materno. E também, talvez, um pouco bruxas!"

Tatiana Fernandes, mãe de Leonardo, é assistente administrativa.  


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