Publicado em 21/11/2011, às 22h00 por Redação Pais&Filhos
Foi-se o tempo em que as escolas que tinham aulas de informática eram consideradas inovadoras. Hoje, notebooks, tablets, lousas eletrônicas e laboratório de mecânica fazem parte da sala de aula, quase em igual proporção aos cadernos, lápis e canetas que a gente usava.
O Colégio Santa Maria, de São Paulo, por exemplo, conta com rede wireless, em que cada aluno tem uma senha individual de acesso e os professores têm à sua disposição kits multimídia para uso em aula. De acordo com o coordenador de informática da escola, Muriel Vieira Rubens Alves, pai de Murilo, eles observaram que a tecnologia, além de desenvolver o conteúdo curricular colocado em contexto, trabalha a autonomia, o trabalho em equipe, a criatividade e a responsabilidade.
Talvez você ainda esteja na dúvida se essa invasão de tecnologia nas escolas é bom ou ruim na hora do aprendizado. A psicopedagoga Maria Irene Maluf, mãe de Maria Fernanda e Maria Paula, acredita que seria contraditório a escola não se atualizar em termos de uso da tecnologia, justamente em uma época em que se prepara o aluno para viver num mundo globalizado.
Para a terapeuta Daniela Freixo de Faria, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa, é importante que a escola fale a mesma língua que a criança e que a tecnologia se apresente como uma parceira e não como uma imposição. Assim, o aprendizado pode acontecer de maneira mais ativa e mais interessante para as crianças – com atividades que misturam jogos online e conhecimento, por exemplo.
Mas como toda novidade, essa também tem ressalvas. De acordo com a pedagoga e psicopedagoga do Colégio Saraw Dawsey, Beatriz Gameiro, mãe de Rodrigo, Tiago e Júlia, a tecnologia exige da escola e dos professores uma atenção redobrada, pois nem todo o conteúdo disponível na internet é de confiança. No colégio, os alunos podem pesquisar dicas de sites e vídeos relacionados ao conteúdo da aula na própria sala. Por isso, ela acredita que a escola precisa prepará-los para selecionar as informações com muito cuidado. Os especialistas apontam que crianças muito novas ainda não estão preparadas para lidar com isso, por isso o uso da tecnologia em sala de aula é recomendado a partir dos 7 anos.
Procure saber como a escola trabalha com essas interações, e se consegue transmitir a mensagem de que a tecnologia é aliada, mas não a principal fonte de conhecimento. É importante que os pequenos saibam o valor de um livro impresso e não percam a vontade de ler e escrever à mão. Além disso, os especialistas frisam que é nosso desafio e da escola manter ou ajudar a desenvolver neles o interesse pela natureza, pelos esportes e por amizades não-virtuais.
A máquina das crianças – Repensando a escola na era da informática, de Seymour Papert
Discute o uso da tecnologia, como notebooks e tablets, em sala de aula.
Ed. Artmed (www.artmed.com.br), R$49
A escola na era da internet, de Riché-Magnier
Reflete sobre os verdadeiros desafios dos recursos multimídia na educação. Ed. Piaget (www.ipiaget.org), R$52,30
Consultoria: Beatriz Gameiro, pedagoga e psicopedagoga do Colégio Sarah Dawsey. TEL.: (21) 2522-3069, www.sarahdawsey.com.br/ Daniella Freixo de Faria, psicóloga. TEL.: (11) 3032-4277, www.daniellafaria.com.br/ Maria Irene Maluf, psicopedagoga e especialista em neuroaprendizagem. www.irenemaluf.com.br / Muriel Vieira Rubens Alves, coordenador de informática educacional do Colégio
Santa Maria. Tel.: (11) 2198-0600, www.colsantamaria.com.br
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