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Água que passarinho bebe

Publicado em 07/03/2012, às 07h00 por Redação Pais&Filhos


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Nunca foi tão importante beber água quanto durante a gravidez. O problema é que muitas mulheres ainda não dão a devida atenção a isso. As grávidas têm naturalmente mais sede por causa das adaptações fisiológicas que ocorrem em seu organismo na gestação. Transpirar, urinar – e como! – e gastar energia são apenas algumas formas de perda de água que as gestantes sofrem, especialmente nos dias quentes e secos.

Durante o primeiro trimestre de gestação, o corpo da mulher tem cerca de 30% a mais de água se comparado com a quantidade pré-gestacional. Até o final da gravidez, esse volume chega a dobrar. Mãe e bebê precisam dessa água toda, pois é necessário suprir o consumo do metabolismo próprio da gestante e manter a quantidade ideal de líquido amniótico, que está em constante renovação até o momento de dar à luz. Quando não há volume suficiente desse líquido amniótico, pode acabar acontecendo um parto prematuro.
Além disso, grande parte do que entra de água no organismo materno é absorvido pelo intestino e direcionado para a corrente sanguínea, que irá nutrir o bebê. “Na gravidez, a porcentagem de água no sangue aumenta ainda mais. Esse mecanismo é fundamental para manter a pressão sanguínea e também o aporte de nutrientes (incluindo a própria água) e oxigênio ao feto”, ressalta o obstetra Rodrigo Ruano, pai de Antonio.
A água é o líquido ideal, porém, não é só dela que podem se valer as grávidas. Frutas, sucos naturais, verduras e mesmo leite também são boas opções, nunca como substituição à ingestão de água. Eles devem ser complementares à dieta da gestante.
Dificilmente a grávida irá ingerir mais líquido do que o necessário, mas fique atenta às situações de hipertensão arterial e diabetes, gestacional ou não. Nesses casos, o melhor a  fazer é ter o acompanhamento de um médico, pois podem existir restrições à dieta. Faça corretamente o pré-natal e preste atenção se os sinais que apresenta são comuns à gravidez ou se estão aparecendo de forma exagerada.
“O ser humano é um dos únicos seres que adia a ingestão da água e, às vezes, acaba se esquecendo de tomá-la. E quem paga é o organismo. Beber água acaba virando uma questão de costume e quem consome mais dela está sujeito a bem menos doenças”, diz o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana. O próprio organismo da grávida irá pedir líquidos, e ter uma garrafa de água é uma boa maneira de não se esquecer mesmo de ingeri-la, já que isso é também uma questão de imunidade contra possíveis infecções que acometam mãe ou bebê.
Acostumar-se a tomar líquidos durante a gestação pode virar um treino para quando se estiver amamentando, pois serão pelo menos seis meses de uma sede jamais vista.
Consultoria: Rodrigo Ruano, pai de Antonio, é obstetra, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e professor da Baylor College os Medicine (EUA); Sylvio Renan Monteiro de Barros, pai de Iuri, Bruna e Giovana, é pediatra, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e autor do livro "Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses".

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