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7 lições sobre casamento que aprendi no cinema

Imagem 7 lições sobre casamento que aprendi no cinema

Publicado em 23/08/2013, às 16h30 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Redação Pais&Filhos


  1. A História de Nós Dois (The Story of Us, 1999, direção Rob Reiner)

Bruce Willis e Michelle Pfeiffer interpretam um casal em crise após 15 anos de relacionamento. No início do namoro, ele era um hippie desencanado e ela, uma redatora maluquinha, mas, com o passar dos anos, pequenas coisas, como o fato de ele ser perdido no trânsito (na época não existia GPS) e não se preocupar com as coisas práticas do dia a dia, vão pesando. O quase monólogo, em que ela explica por que se apaixonou por ele e por que não quer deixar de ser “nós” é emocionante: “Há uma história aqui, e histórias não acontecem o tempo todo. É difícil, muito mais difícil do que eu imaginava que seria, mas há mais bons momentos que maus. E você não pode simplesmente desistir.”

Moral da história: Não deixe os maus momentos estragarem a história que vocês construíram.

Veja cena:

http://www.youtube.com/watch?v=JTar43ZhI0U

2. Jerry Maguire – A Grande Virada (Jerry McGuire, 1996, dir. Cameron Crowe)


Tom Cruise é um agente esportivo que descobre que tem escrúpulos. Depois de fazer uma declaração de princípios e deixá-la nos escaninhos de todos os funcionários da empresa, perde o emprego. Dorothy Boyd (Renée Zellweger) é a única que o acompanha quando ele decide abrir uma nova empresa. Mãe solteira, ela se envolve com o “chefe”, mas tem a impressão de que ele está com ela por compaixão, por causa do filho, mas não por amor. Embora seja difícil, ela decide se separar: “Tenho um homem que ama meu filho, mas eu não posso viver desse jeito”. Em uma das cenas, um casal de deficientes auditivos conversa usando linguagem de sinais. Jerry pergunta para Dorothy o que um disse ao outro: “Você me completa”, ela explica. Jerry vai perceber que quer dizer o mesmo para Dorothy.

Veja trailer: http://www.youtube.com/watch?v=mCZ4bGWtSWs

Moral da história: Não mantenha um casamento por qualquer outra razão que não seja seu amor pelo seu parceiro.

3.    E aí, Comeu? (2012, diretor Felipe Joffily )


Com roteiro de Marcelo Rubens Paiva, apesar do nome, essa comédia brasileira pode bem ser vista de casalzinho, como diz o trailer (mas tire as crianças da sala, por favor). O casal que vai fazer você pensar no seu casamento é interpretado Marcos Palmeira (Honório) e Dira Paes (Leila). Ambos se distanciam porque optam por sair com os amigos. O marido pensa que está sendo traído pela mulher, uma quarentona em forma que aparece com relógio novo, põe as crianças na cama e sai correndo pra programas com as amigas. Na cena mais emblemática, Leila pergunta: “Quando foi que a gente começou a se distanciar?”. Depois de fazer a “arqueologia da relação” ela pede um gole de uísque. Ele pergunta se ela quer gelo. “Não quero gelo, quero calor, quero ir ao cinema com você, pegar um cobertor, deitar no sofá e ver um DVD com você. Quero te beijar na boca. Eu quero tomar no mesmo copo que você” (Honório tinha servido a dose num copo separado).

Moral da história: Manter interesses além do parceiro é muito bom, mas não dá pra ser solteiro sendo casado. Beber no mesmo copo resume bem a cumplicidade da qual o casal não deve abrir mão.

Veja trailer: http://www.youtube.com/watch?v=BDNdTLCD7V4

4. Antes da Meia-Noite (Before Midnight, 2013, direção Richard Linklater)

Coescrito pelos protagonistas Ethan Hawke e Julie Delpy, o terceiro filme da série mostra o casal na casa dos 40 enfrentando uma séria crise. Os dois são pais de gêmeas, mas Ethan se sente distante do filho que teve no primeiro casamento (eles vivem na França, e a ex-mulher nos EUA). No primeiro (Antes do Amanhecer), os protagonistas, na casa dos 20 anos, se conhecem num trem durante uma viagem pela Europa e passam um dia e uma noite juntos. Na despedida, combinam de se encontrar um tempo depois, na mesma estação. O segundo filme mostra o que aconteceu 10 anos depois desse segundo encontro (desencontro?). Em Antes da Meia-Noite, Julie acusa o marido de em algum momento ter se envolvido com outra e de querer que ela abandone tudo para acompanhá-lo para os EUA. Em uma das cenas, ele diz: “Sabe aquele cara romântico que você conheceu no trem? Sou eu”

Veja o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=KYwh3TByL4E

Moral da história: Lembre-se de vez em quando o que o atraiu no parceiro em primeiro lugar e por que vocês se apaixonaram.

5. Para Sempre (The Vow, 2012, direção Michael Sucsy)

A vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira do seu carro foi atingida por uma caminhonete em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando despertou, sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ele era. A “Krickitt” com quem Kim havia se casado morreu no acidente e ele precisava reconquistar a mulher que amava.

Veja trailer: https://www.youtube.com/watch?v=BDOIHPzVj-0

Moral da história: Um relacionamento exige reconquistar o parceiro de tempos em tempos. 

6. Um Divã para Dois (Hope Springs,  2012, direção David Frankel)

Depois de décadas de casamento, Kay (Meryl Streep) e Arnold (Tommy Lee Jones) vão muito bem só que não. Os dois não fazem mais sexo, o que deixa Kay muito infeliz. De presente de casamento eles se dão…  uma nova assinatura de TV a cabo. “São muitos canais”, ironiza Kay. Ela ouve falar sobre um renomado especialista em casais (Steve Carell), que atende na pequena cidade de Great Hope Springs. Kay convence o marido a pegar um avião para uma semana de terapia de casal. Num dos primeiros exercícios, eles precisam passar a noite abraçados. Em outro movimento, Kay compra um livro com dicas de sexo para homens gays. Durante a terapia, descobre que o marido tem fantasias com a vizinha que leva os cachorros para passear.

Veja trailer: https://www.youtube.com/watch?v=vAPJE4tK_z0

Moral da história: Sexo faz parte de um relacionamento em que as pessoas estão conectadas. Sempre é tempo de reacender a chama.

7. E o Vento Levou (Gone With The Wind, 1939, direção Victor Fleming)

Scarlet O´Hara é apaixonada por Oliver Wilkes desde a adolescência, mas seu amado se casa com a prima Melaine, seguindo a tradição da família. Scarlet passa por vários casamentos: o primeiro marido morre na Guerra de Secessão, o segundo, que chegou a pensar em pedir a irmã Suellen em casamento, é morto ao ir vingar a mulher que havia sido atacada pouco antes por bandidos. “Não posso ficar esperando você entre um casamento e outro”, diz Rett Buttler (Clark Gable). Os dois se casam, mas vivem às turras. Depois de ter uma filha, Scarlett deixa claro que não pretende ter outros bebês e avisa que trancará a porta do quarto. Em um dos muitos diálogos memoráveis, Scarlett se dá conta de quanto ama (e sempre amou) o marido: “Eu devo amar você há anos, só que sou tão estúpida que não tinha percebido. Por favor, acredite. Você deve se importar. Melly disse que você se importava”, diz Scarlett. Rhett responde: acredito em você. Mas e o Ashley Wilkes?”. “Eu nunca eu amei realmente”, diz Scarlett. A cena final, com a protagonista em meio à bruma, é um clássico: “Eu não posso deixá-lo ir. Eu não posso. Deve haver algum jeito de trazê-lo de volta.”

Veja cena: https://www.youtube.com/watch?v=bMynyDzyqe0

Moral da história: Sim, amanhã é outro dia, mas a hora de investir no relacionamento é agora. Você pode estar procurando amor lá fora, quando quem realmente você ama está a seu lado. 


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