Publicado em 29/09/2016, às 08h26 - Atualizado às 08h27 por Redação Pais&Filhos
De acordo com um estudo liderado pela Bayer em vários países, com o apoio do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, as mulheres da geração millennials – composta por jovens na faixa entre os 20 e 35 anos, estão cada vez mais esquecidas de tomar a pílula anticoncepcional. E as brasileiras estão no topo da lista!
Enquanto a média mundial ficou em torno de 39%, no Brasil, 58% delas apontaram esquecimento pelo menos uma vez no último mês. Os principais motivos relatados são: não tomá-la todo dia no mesmo horário (32%), não deixá-la em lugar visível (21%), estresse no trabalho ou estudos (20%) e agenda cheia (17%).
O estudo explorou como a memória das mulheres millennials pode ser impactada pelo estresse, levando em consideração as mudanças no estilo de vida delas em um curto espaço de tempo e a influência disso em suas atividades e hábitos diários.
“A cada duas crianças que nascem no mundo, uma não foi planejada. E 55% são adolescentes brasileiras”, revela Marta Finotti, ginecologista, membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepcional da FEBRASGO, durante encontro para apresentação da pesquisa global, realizada essa semana em São Paulo.
No Brasil, o contraceptivo mais utilizado depois da pílula, é o dispositivo intrauterino, mais conhecido como DIU, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS). O DIU oferece a durabilidade de até 5 anos no caso do hormonal e de 10 anos no de cobre, e ambos possuem índice baixo de falha – entre 0,2% e 0,8%.
Os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração são recomendados como opções de primeira linha para evitar a gravidez não planejada na adolescência, já que oferecem alta segurança e eficácia contraceptiva, não dependem da disciplina da mulher e podem ser interrompidos a qualquer momento, caso haja o desejo de ser mãe.
“Um ponto fundamental a ser ressaltado é que a escolha do método contraceptivo, seja ele qual for, deve ser feita com a orientação do ginecologista, para avaliar o método que melhor se adequa ao dia a dia e as necessidades da paciente, respeitando sempre as contraindicações e as possíveis restrições ao uso”, conclui a Dra. Finotti.
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