Gravidez

Barriga nas nuvens

Publicado em 31/03/2014, às 16h49 - Atualizado em 28/10/2021, às 14h36 por Redação Pais&Filhos


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Viajar de avião pode se tornar algo incômodo para quem está grávida. Vai de pequenos sintomas leves simples, como um pouco de dificuldade para respirar por conta da diminuição da pressão do oxigênio. Mas as gestantes que sofrem com náuseas podem se sentir ainda mais indispostas durante o voo. Se as crises de enjoo aumentarem demais ao cruzar as nuvens, talvez seja melhor conversar com o ginecologista, que pode sugerir a introdução de uma medicação para garantir uma viagem mais tranquila.

O ginecologista obstetra Jurandir Passos, pai de Isabella e Natalia, alerta que as mães que já tiveram alguma doença associada a pressão alta, diabetes ou partos prematuros anteriores devem consultar o médico sobre viagens de avião. Quanto mais longa a viagem, maior deve ser o cuidado. “É importante conversar com seu médico para ver se ele vê uma restrição a fazer uma viagem mais longa. Em alguns casos, é necessário fazer o controle da pressão e da glicemia”, explica.

As viagens longas trazem preocupação pelo risco aumentado de trombose, que consiste na formação de um coágulo no interior de um vaso sanguíneo. “Na gestação, o risco aumenta porque a coagulação da gestante está acelerada para preparar o corpo para o parto”, explica o ginecologista Jurandir. As áreas em que são mais sujeitas à formação de coágulos são as panturrilhas e as coxas. Em casos graves, um trombose podem chegar a obstruir artérias e veias, causando a embolia pulmonar.

A trombose nas pernas causa inchaço e dor localizada. A dor se intensifica ao se caminhar ou apertar a perna. Caso a grávida sinta sinais desse tipo, é importante procurar um médico imediatamente. Na suspeita de haver um coágulo, o médico vai pedir vários exames – como um que detecta gases no sangue arterial, a oximetria de pulso e o raio-X torácico, para localizar onde está o coágulo. Se a trombose for diagnosticada, a gestante poderá necessitar tomar um anticoagulante. Ele pode ser via oral ou venoso. Em casos mais graves, uma internação no hospital pode ser necessária para um acompanhamento adequado.

Para se previnir 

Consultoria: Jurandir Piassi Passos, ginecologista especializado em medicina fetal do Laboratório Delboni Auriemo e pai de Isabella e Natalia.


Palavras-chave
Saúde

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