Gravidez

A mamografia e o câncer de mama

Publicado em 27/11/2011, às 10h30 - Atualizado em 16/06/2015, às 14h45 por Redação Pais&Filhos


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Por Jéssika Morandi, filha de Érika e Alexandre

Apesar de amplamente conhecida, a mamografia é um exame de rotina que muitas mulheres não realizam. Os motivos apontados são vários e vão desde o receio de identificar um tumor até a incredulidade quanto à importância do exame, passando pelo medo de sentir dor em sua realização.

A mamografia é um exame preventivo que consiste em tirar raios-x das mamas em duas posições diferentes, de cima para baixo e do meio para o lado. Sua função é diagnosticar alterações no tecido mamário, como nódulos e calcificações, que podem configurar em tumores. Estes, se benignos e pequenos, não necessitam de intervenção cirúrgica. Se maiores do que dois centímetros, porém, o nódulo deverá ser retirado. Quando há suspeita de tumores malignos, a paciente é encaminhada para uma biópsia.

É importante lembrar que, se descobertos ainda pequenos, mesmo os nódulos nocivos têm até 95% de chance de cura quando bem tratados. Outro dado alarmante é que, em média, no Brasil, 45% dos casos de câncer de mama são descobertos já em estágios avançados. Em São Paulo, por exemplo, em que há uma ação mais efetiva quanto à prevenção da doença, esse número pode cair para 30%, caso do Instituto do Câncer.

Assim como o Papanicolau, o ideal é que a mamografia seja solicitada pelo ginecologista da mulher em suas consultas de rotina. Mas, se não for o caso, o exame pode ser requisitado pela própria paciente em clínicas ou hospitais que o realizem. Em campanhas contra o câncer de mama, por exemplo, em que o intuito é aumentar o número de diagnósticos, mutirões de mulheres fazem a mamografia sem passar por uma consulta.

Em geral, a mamografia é indicada para mulheres acima dos 40 anos e deve ser feita uma vez ao ano. Em casos em que a mulher tenha menos do que cinco anos de expectativa de vida, o exame pode ser dispensado. Em mulheres grávidas, evita-se fazer o exame devido à lactação, que prejudica a visualização do tecido das mamas no raio-x. O ideal é que, assim que descoberta a gestação, seja realizada a mamografia.

O auto-exame é bastante difundido, mas, para ser eficaz, a mulher deve ter as orientações corretas para sua realização – a fim de que ela seja capaz de identificar corretamente pequenos nódulos – e alguém para quem recorrer no caso de sentir alterações em suas mamas. O período indicado para realizar o auto-exame é após a menstruação.

Assim como acontece com outras doenças, a prevenção ainda é o melhor caminho para o câncer de mama e sua forma mais eficaz está na mamografia bem-feita. Além disso, os aparelhos utilizados no exame se modernizaram para que o processo não seja mais tão dolorido.

Consultoria: Dr. José Roberto Filassi, pai de Gabriel e Renate, é Coordenador de Mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).


Palavras-chave
Exames e vacinas

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