Publicado em 30/11/2011, às 22h00 por Redação Pais&Filhos
Mesmo que os casos de AIDS entre as mulheres tenham diminuído da última década, elas ainda são afetadas pelo vírus HIV, principalmente naquelas dos 13 aos 19 anos, quando elas os ultrapassam nos casos da doença.
Transmitida por relação sexual, compartilhamento de seringas ou de mãe para filho, o vírus atinge o sistema imunológico da pessoa, que facilita o aparecimento de outras doenças.
A AIDS
Ao contrário do que muita gente acha, quem é contaminado pelo vírus HIV (soropositivo) não tem, necessariamente, AIDS. O indivíduo pode ter o vírus por muito tempo, sem manifestar nenhum sintoma.
A pessoa só tem AIDS quando a primeira doença oportunista se manifesta, e ela pode ser até um resfriado, ou uma infecção grave (como a tuberculose). Estas são chamadas “oportunistas”, pois aproveitam o sistema imunológico debilitado do paciente.
O HIV ataca os glóbulos brancos, células de defesa do nosso corpo. O vírus altera o DNA da célula para se multiplicar e prejudicar o sistema imunológico, que combate as doenças.
Nas mulheres
Mesmo as mulheres diagnosticadas com AIDS podem engravidar e dar à luz. Há o risco de transmissão de até 20% quando a mãe não realiza o tratamento durante os nove meses. Mas, com acompanhamento e os medicamentos indicados, o bebê não corre riscos e a transmissão fica abaixo de 1%.
A mãe soropositiva não pode amamentar o pequeno, além de fazer um tratamento combinado entre ela e o bebê, no caso de mulheres que engravidem depois do diagnóstico, não apresentem sintomas e não estejam tomando os medicamentos para AIDS.
Quando a mulher descobre que está infectada pelo vírus durante o pré-natal também podem fazer um tratamento para prevenir a transmissão para o bebê, além de receberem acompanhamento sobre o parto ou amamentação.
O parto pode ser normal ou cirúrgico, desde que seja acompanhado por especialistas. No caso do parto normal, não é indicado o corte no períneo, toques vaginais repetidos ou uso do fórceps. Também não deve ser recolhido sangue do cordão umbilical ou líquido amniótico durante a gestação.
O tratamento
No Brasil, o tratamento contra a AIDS é dado pelo governo. Quando o diagnóstico é feito, o paciente é encaminhado para o Serviço de Assistência Especializada, onde ele será encaminhado para psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos.
Dependendo dos resultados dos exames clínicos, o paciente começa o tratamento com os remédios antiretrovirais e recebe as orientações necessárias de todos os profissionais.
A melhor maneira de se prevenir é usar preservativos durante o ato sexual, e fazer exames regularmente.
Fonte: Ministério da Saúde
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