Publicado em 11/06/2021, às 14h20 por Helena Leite
Durante o dia, Alex Roberts é um professor, mas quando a noite cai e as luzes do palco se acendem, ele se transforma em um grande guitarrista imaginário, o Jinja Assassin. Ele já recebeu o segundo lugar do prêmio International Air Guitar Championships. Atualmente, ele ainda se transformou na estrela de um curta-metragem que conta a jornada dele para se tornar o melhor guitarrista aéreo, ou guitarrista imaginário, do mundo.
Recentemente, ele viajou para a competição anual em Oulu, Finlândia, onde ficou em segundo lugar – e agora está treinando em Perth, esperando a pandemia diminuir para poder ter outra chance no título. “Eu sou o Jinja Assassin, sou o número dois no mundo em air guitar. De dia sou professor, à noite – destruidor de air guitar“, descreveu ele, em entrevista ao jornal Mirror.
“Amo a minha vida, adoro trabalhar com crianças, adoro dar aulas – é uma profissão fantástica e não a mudaria por nada no mundo. Minha carreira na guitarra começou na casa do meu amigo Turner, aos 15 anos de idade, inspirado em uma faixa do Metallica”, contou ele. “De repente, você está tocando como o melhor guitarrista do mundo”, continuou.
“Mesmo antes de a air guitar ser algo famoso, eu fazia parte dela. Não foi que eu escolhi a air guitar, a air guitar me escolheu. Ser o número dois do mundo é uma bênção, mas também é uma maldição, porque quando você é o número dois, ainda está a um passo da grandeza e quero estar no topo daquela montanha de air guitar e mostrar ao mundo quem o Jinja Assassin é”, completou.
O Air Guitar é uma técnica que consiste em imaginar uma guitarra nos braços e dedilhá-la do mesmo jeito que dedilhamos uma guitarra real. Ou seja, ele não é o melhor guitarrista convencional, mas sim, o melhor em “guitarra área”.
Embora Alex admita que tocar guitarra aérea pode ser bobo, ele acha que tolice é importante na vida e o ajudou a lidar com os problemas quando eles surgiram. “Nos meus vinte e poucos anos, eu festejei muito e uma noite entrei em uma briga com alguém que se tornou bastante conhecido e temi por minha vida. Acabei por escapar dessa situação, mas perdi toda a minha confiança. Comecei a não sair para lugar nenhum e comecei a mentir para meus amigos o tempo todo inventando desculpas para não sair. Fui ver um psicólogo e eles disseram que eu tinha transtorno de estresse pós-traumático, que ainda me afeta até hoje”, relembrou ele.
“A primeira vez que decidi fazer air guitar fiquei absolutamente apavorado porque minha cabeça estava apenas dizendo para não subir naquele palco, porque se você subir, as pessoas vão te ver e vão te conhecer e te entender , você não pode fazer isso. Mas eu decidi entrar no palco e consegui”, contou ele, que relembra com emoção o primeiro dia que subiu em um palco.
“Não havia pensamento na minha cabeça, não havia dúvida, não havia hesitação, havia apenas sentir a música e atuar. Quando terminei aquela primeira apresentação, foi a melhor sensação que tive em tanto tempo”, relembrou ele. Depois disso, o professor continuou se apresentando e competindo e, hoje, batalha para ser o melhor guitarrista imaginário do mundo.
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