Publicado em 24/02/2023, às 10h04 por Redação Pais&Filhos
Para quem pensa em emigrar de um pais para outro e busca oferecer uma infância mais segura e tranquila para as crianças, a segurança, educação, saúde, estabilidade no emprego são alguns dos pontos que pesam a favor. Tudo isso é muito importante, logo é com base em fatores como esses que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) elabora seus boletins sobre bem-estar infantil.
O ranking dos melhores países leva em conta a saúde e a felicidade das crianças locais, a qualidade da educação, as políticas de licença parental e até mesmo quais têm mais áreas verdes para o lazer das crianças. Então, a pergunta que, com certeza, todo pai preocupado já se fez: quais são os melhores países para se criar ou se ter um filho?
De acordo com pesquisas, o Japão é o primeiro país colocado em saúde física, análise essa feita em 2020. Ele se destaca pelas baixas taxas de obesidade infantil, mortalidade infantil e poluição do ar e água. Além disso, o país é um dos mais seguros do mundo em relação a acidentes de trânsito e índice de homicídios, estando na posição mais baixa entre todos os países analisados.
Em 2022, quando a Unicef analisou especificamente o lugar onde que as crianças crescem, o Japão ocupa o segundo lugar na categoria do “mundo ao redor da criança”, que leva em conta aspectos como a quantidade de espaço verde em áreas urbanas e segurança no trânsito. Por isso é muito comum ver crianças brincando, indo as escolas, ou a qualquer outro lugar, sozinhas. O país fica em 12º lugar entre 76 países e regiões que têm o melhor sistema educacional do mundo.
A Estônia não está no alto de muitos rankings do Unicef, porém conta com um dos melhores aspectos de vida para as crianças. O país têm as melhores classificações de ciências, matemática, alfabetização e também se posicionam alto em habilidades socioemocionais, incluindo cooperar com outras crianças, identificar emoções, flexibilidade mental, memória de trabalho e inibição.
As crianças da nação báltica estão expostas a menos poluição do ar, menos poluição sonora e menos pesticidas, fazendo com que a saúde infantil na Estônia seja um atrativo. Para os pais, a licença familiar após o nascimento do filho é uma das mais longas do mundo, levando em conta que as mães têm direito a 100 dias de afastamento do trabalho, enquanto os pais têm direito a 30 dias.
Devido à baixa poluição do ar ou da água, é um dos países que conta com níveis mais baixos de mortalidade infantil. Já em relação a “cultura que abraça as crianças”, a Espanha, de acordo com o Unicef, se destaca em primeiro lugar, pois é muito comum que os pais levem os filhos para qualquer lugar sem a pressão para que eles se ‘comportem devidamente’.
As crianças espanholas têm um bem-estar notavelmente alto: o país ocupa o terceiro lugar do ranking em bem-estar mental infantil e o quarto em habilidades acadêmicas e sociais básicas. Já em relação aos pais, a licença parental, tanto para mulheres, quanto para homens, são dadas 16 semanas, com 100% de remuneração.
No país, as escolas têm uma pontuação positiva, levando em conta que a Finlândia se desempenha muito bem em termos de alfabetização infantil e habilidades matemáticas. A mortalidade infantil é uma das mais baixas do mundo, têm uma ótima qualidade de áreas verdes e a licença parental é de oito semanas remuneradas para a mãe, mais 14 meses remunerados a serem divididos entre os pais.
Nos rankings da Unicef, o país se sai especialmente bem em termos de saúde mental infantil e em habilidades das crianças. Nove em cada dez jovens de 15 anos dizem ter alta satisfação com a vida e oito em cada dez dizem que fazem amigos facilmente.
Essa satisfação se relaciona a fatores estruturais e culturais da nação, pois a política de licença familiar é de 16 semanas totalmente remuneradas e obrigatórias para a mãe e seis semanas para o pai. Ambos os pais também podem tirar licença não remunerada até o filho completar oito anos de idade. Leva-se em conta também que as crianças holandesas se sentem menos pressionadas e há grande incentivo aos grupos de socialização.
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