Publicado em 15/08/2024, às 13h34 por Ana Luiza Messenberg, Filha de Carlos e Sonia
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) emitiu um alerta na última sexta-feira, dia 9 de agosto, comunicando que a febre oropouche chegou à Europa depois de casos principalmente na América do Sul.
Segundo o comunicado, 19 casos foram identificados pela primeira vez na Europa entre junho e julho deste ano. Os países que confirmaram são Espanha, com 12 casos, Itália, com 5, e Alemanha, com 2. Dezoito destes pacientes tinham feito viagens à Cuba e um deles para o Brasil.
Em 2024, o Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru e recentemente em Cuba identificaram casos da doença.
“A probabilidade de infecção aumenta quando turistas visitam as áreas de risco, como o nordeste brasileiro ou a região amazônica, ou quando não tomam medidas preventivas”, contou a ECDC.
A febre oropouche, assim como a dengue, é causada por um arbovírus e não possui tratamento específico, apenas sintomático. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e podem incluir febre, dores de cabeça e nas articulações, além de náuseas e vômitos. A transmissão ocorre através de mosquitos, como o Culicoides paraensis e o Culex quinquefasciatus, e não pelo Aedes aegypti.
Apesar dos sintomas semelhantes, existem diferenças cruciais entre as duas doenças. A dengue é causada pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti, enquanto a febre oropouche é causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense e transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, também conhecido como maruim, e outros mosquitos amazônicos.
Uma das distinções importantes é que a febre oropouche, até o momento, não evolui para formas graves e hemorrágicas como a dengue. Sintomas como dor abdominal intensa, sangramento nas gengivas ou no nariz, e hipotensão postural são mais comuns na dengue hem0rrágica.
O diagnóstico é fundamental para diferenciar as duas doenças. Enquanto testes específicos podem identificar o vírus da dengue, o diagnóstico da febre oropouche é feito por avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial.
É essencial seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão da febre oropouche. Em caso de sintomas suspeitos, buscar ajuda médica imediata e informar sobre a possível exposição à doença é crucial.
Adicionalmente, ao suspeitar de sintomas tanto de dengue quanto de febre oropouche, é recomendado evitar certos medicamentos, como ácido acetilsalicílico e ibuprofeno, devido ao risco de agravar sangramentos e hemorragias. Paracetamol e dipirona são os medicamentos mais indicados para alívio dos sintomas.
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde e CNN.
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