Publicado em 30/05/2011, às 14h17 por Redação Pais&Filhos
Quando se separou, Renata não imaginava como seria difícil ficar longe de Theo
Por Renata Quintella, mãe de Theo, de 7 anos, Levi, de 1 ano e 9 meses, e grávida de Gaia, é roteirista e diretora artística, além de ser autora do blog maedetreseagora.blogspot.com
Eu e o pai do Theo nos conhecemos em meados de 1999 e ficamos por 9 anos juntos. Um casamento comum: com momentos bons e também questões a superar a cada dia. Quando nosso filho nasceu, eu tive um pressentimento de que o relacionamento não ia durar para sempre.
Encontramos coragem para nos separar quando Theo tinha 4 anos. Sim, porque para dar um basta numa relação é preciso muita, mas muita coragem. E decidimos ir atrás da felicidade por outros caminhos. Tivemos momentos muito difíceis, em que foram precisos dois advogados em cena para discutir assuntos como a pensão e o tempo que o Theo ficaria com cada um de nós. Os acordos foram fechados rapidamente e os advogados não tiveram muito trabalho, porque no fundo queríamos as mesmas coisas, mas a comunicação naquele momento era impossível.
Hoje, passados quase três anos da separação, conseguimos conversar amigavelmente sobre as coisas do nosso filho e nos acertamos com relação aos dias em que ele fica com um e com o outro. E sempre quebramos um galho quando eu ou ele precisamos viajar a trabalho.
Eu, como uma boa mãe leonina, morro de saudades quando ele está com o pai. Me seguro para não ligar todos os dias. É uma saudade que só quem é mãe entende.
Sinto falta do cheiro, da voz e até das brigas com o irmão mais novo. Uma saudade que dói. E, quando ele está comigo, sempre penso que ele vai ficar longe por alguns dias e isso me faz cada dia estar mais perto e presente. Acho que a vida está me preparando para quando o Theo sair de casa para descobrir o mundo.
Para ele, essa é a vida normal. Ele tem duas casas, dois quartos, brinquedos nas duas casas e muitas pessoas que o amam.
Eu tenho amigas que são infelizes no casamento, mas ainda falta a tal da coragem, e já ouvi até a frase: “Só não me separo porque não suporto a ideia de dividir meu filho com o meu marido e talvez com uma namorada que ele possa vir a ter”.
E eu digo uma coisa: mesmo com tudo o que passei e o que eventualmente ainda passo, eu não teria feito nada diferente do que fiz, porque um dia a gente vai ter que dividir nosso filho com a vida. E deixar de ser feliz por egoísmo ou superproteção não é comigo. Mesmo.
Uma convivência boa faz bem para todo mundo e principalmente para o filho. Porque o Theo vai se formar, casar, ter filhos, e lá estaremos nós, como pais do Theo. E foi por ele que encontrei meu primeiro amor: meu filho. Por isso, sou eternamente grata.
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