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Remédios usados por anestesista preso por estupro são “extremamente raros”, diz especialista

Reprodução / TV Globo

Publicado em 13/07/2022, às 07h23 por Redação Pais&Filhos


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A Polícia Civil investiga se o médico anestesista se valia da posição ocupara nos procedimentos cirúrgicos para aplicar uma alta quantidade de sedativos nas vítimas, algo que facilitaria os abusos sexuais. Um dos motivos pelos quais que fizeram as enfermeiras e técnicas de enfermagem desconfiarem das ações de Giovanni Quintella Bezerra, foi perceberem a demora das pacientes para despertarem após o trabalho de parto.

Durante a última terça-feira, 12 de julho, foram ouvidos mais três profissionais da equipe de enfermagem e duas médicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart, as quais estavam presentes na cirurgia que ocorreu o estupro filmado. No depoimento, conforme apuração do O Globo, outro anestesista da mesma unidade de saúde, afirmou que faz cerca de 90 cirurgia por mês. No entanto, em geral, só é necessária sedação da paciente em apenas duas. O Giovanni participou de três cesáreas consecutivas no último domingo, e teria utilizado o recurso em todos os procedimentos.

Nos relatos coletados pela Deam, o anestesista usou os medicamentos Propofol e Ketamina nas mulheres logo após o parto. Porém, além da suspeita da quantidade de sedativo inserida nas parturientes, a escolha das substâncias causa estranhamento em profissionais da área.

O médico anestesista foi preso em flagrante (Foto: Reprodução / TV Globo)

“São duas medicações extremamente raras de uso na cesariana. Habitualmente, a sedação que você precisa fazer é um tranquilizante leve após o nascimento do bebê, caso a mãe tenha alguma crise de ansiedade. Esses medicamentos só se usa no caso de falha de bloqueio (pela anestesia que paralisa da cintura para baixo). Eles podem ser usados, mas como exceção. E é bastante incomum”, disse Renato Sá, vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro, ao O Globo.

Além disso, ele contou que não é frequente que obstetras e anestesistas troquem informações durante o parto. “Quem dá a palavra final sobre a anestesia é o anestesista. Cada um fica no seu quadrado, separados por um pano, fazendo a sua parte”, disse.

Ainda de acordo com a reportagem, conforme explica a bula, o Propofol é indicado “para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos”, fazendo com que “o paciente fique inconsciente ou sedado”. Já a Ketamina tem uso semelhante e, além disso, também é difundida como droga recreativa, denominada de “Special K”, por conta dos efeitos alucinógenos originados por ela.


Palavras-chave
Gravidez Gestação violência sexual estupro Anestesista

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