Publicado em 10/07/2013, às 14h39 - Atualizado em 24/06/2015, às 13h33 por Redação Pais&Filhos
E hoje começa o Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos, em que jejuamos do nascer ao pôr-do-sol. O Ramadã é o mês em que foi revelado o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos.
O mês de Ramadã serve para solidificar o temor a Deus, agradecer por todas as diretrizes guiadas por Deus, fazer o homem ficar mais próximo de Deus e pedir orientação pro ano que se inicia.
Durante todo o tempo em que o sol estiver aparecendo, não é permitido comer e beber nada, o jejum é absoluto. A abstinência alimentar não é obrigatória para todas as pessoas. Idosos, crianças, pessoas doentes, viajantes, grávidas e lactantes estão liberadas do jejum.
As pessoas que não jejuarem, deverão alimentar uma pessoa durante o mês do Ramadã, ou jejuar em outro período no caso de enfermos e viajantes.
O jejum não é apenas alimentar, é um jejum completo, de corpo e alma. É necessário paciência, silêncio na hora de proferir palavras ruins, julgamentos desnecessários contra terceiros, qualquer um desses itens quebram o jejum de um muçulmano.
Recebemos esse mês com muito carinho e alegria, é o mês de renovação da fé, do encontro com Deus.
Quem jejua sente fome, sabe o quanto ela dói, entende o que uma pessoa com necessidades está passando, ficamos mais solidários com a dor do outro.
Nos países árabes, a rotina é totalmente outra. O início do horário de trabalho muda para as 10h, e o término, para as 16h. Todos chegam mais cedo em casa e esperam o horário do desjejum familiar. Aqui no Brasil, a rotina continua a mesma e, muitas vezes, o desjejum é no ambiente de trabalho.
O desjejum é uma festa à parte, marca o encontro familiar e a alegria de uma obrigação cumprida.
É preciso pensar no cardápio, pois ele precisa ser o mais completo possível para suprir todas as necessidades nutricionais do corpo. O nome que damos ao desjejum é Iftar.
Enquanto o sol não nasce, é permitido se alimentar. Muitos acordam de madrugada para um lanche antes do sol nascer, o chamado Suhur.
No final do mês, existe uma grande comemoração, o chamado Eid al Fitr, começamos com uma oração ecoando nos auto-falantes das mesquitas (nos países árabes) ou na própria mesquita e, depois de um sermão do Sheik (líder religioso), após isso, o Eid esta liberado e com ele o fim do jejum.
Conheci duas versões do Ramadã, uma aqui no Brasil e outra no Egito. Cada uma vivida de uma forma diferente, mas as duas com o mesmo amor de Deus (Allah) no coração.
Se você conhece algum muçulmano, não deixe de desejar um Ramadã abençoado pra ele.
A todos os muçulmanos, um Ramadã abençoado, que Allah perdoe nossas limitações e aceite nossas intenções.
Ramadan Karim, Ramadan Mubarak.
Babara Saleh é mãe do Kassem de 4 anos e da Sueli de 8 meses, é muçulmana, tem o Portal Uma Mãe das Arábias sobre maternidade e família com mais 20 especialistas.
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