Família

Quando voltar a engravidar?

Publicado em 29/04/2013, às 15h13 - Atualizado em 25/05/2021, às 15h32 por Redação Pais&Filhos


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Não existe uma hora certa para voltar a engravidar, cada mulher e cada casal precisa conversar e decidir quando podem enfrentar a gestação novamente. “Engravidar significa ter um novo filho para amar, que é diferente do anterior, e será necessário concluir o processo de luto”, esclarece Tânia Maria Alves, psiquiatra e coordenadora do Ambulatório de Luto do Hospital das Clínicas (FMUSP).

É muito importante, também, conhecer a opinião do obstetra com relação ao tempo que seria mais indicado para esperar até a próxima gestação – para que exista a recuperação completa do corpo da mulher.

Mesmo o corpo estando recuperado, é preciso ter elaborado o luto. Ter convicção de que se trata de uma nova criança não uma substituta da anterior.  Se você pensa em dar o mesmo nome que tinha escolhido para o outro filho, talvez deva se questionar se é hora de engravidar.

Tenha em mente que o proximo bebê não vem substituir aquele que você perdeu, ele tem uma outra história, está acontecendo em outro momento e os planos e expectativas devem ser refeitos. E esse bebê que virá teve um irmão que ele não conheceu, porque morreu antes de nascer.

Enfrentar a perda já é um processo difícil e pensar numa futura gestação traz medos e dúvidas sobre o que vem pela frente. Serei capaz de ser mãe? Posso gerar e gestar um bebê? Será que, em uma próxima gestação, passarei pela mesma coisa? São dúvidas comuns e, por isso, é importante falar com outras mulheres que já passaram pela mesma situação.

“Não se culpe pela perda, a culpa é improdutiva, é importante descobrir a causa, pois eventos futuros podem ser evitados a partir da experiência prévia.  Lembre- se de que cada gestação é única”, recomenda Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

Consultoria:

Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein,  http://www.einstein.br/

Tânia Maria Alves, psiquiatra e coordenadora do Ambulatório de Luto do Hospital das Clínicas (FMUSP), http://www.ipqhc.org.br/


Palavras-chave
Comportamento

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