Publicado em 23/09/2024, às 15h33 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
A discussão sobre a possível retomada do horário de verão no Brasil tem ganhado destaque nos últimos dias, especialmente após a recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A medida, que pode ser implementada ainda em 2024, gera debates intensos entre a população, que reconhece tanto os benefícios energéticos quanto os impactos sociais dessa alteração.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que uma decisão sobre a adoção do horário de verão deve ser anunciada em breve. “Apesar da recomendação do ONS, não há risco energético iminente em 2024 devido ao planejamento realizado”, afirmou Silveira. Contudo, ele enfatizou a necessidade de uma visão de longo prazo, especialmente com a atenção voltada para os anos de 2025 e 2026.
Se a medida for aprovada, sua implementação não necessariamente cobrirá todo o período do verão, que vai de 21 de dezembro de 2024 a 20 de março de 2025. A ideia é que, se o governo decidir pela adoção do horário de verão, ele seja aplicado de forma estratégica, levando em consideração o consumo de energia nos horários de pico.
Alexandre Silveira também destacou a relevância do horário de verão para a sustentabilidade energética. Ele citou o Canadá como exemplo de um país que utiliza essa prática com sucesso. “O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato, pois suas implicações vão além da energia, abrangendo aspectos econômicos e sociais. Embora possa ajudar a reduzir o despacho de usinas térmicas durante os horários de ponta, sua implementação impacta significativamente a vida das pessoas”, reconheceu o ministro.
A história do horário de verão no Brasil remonta a 1931, mas a prática foi mais intensamente adotada entre 1985 e 2019, quando foi revogada pelo governo anterior, que alegou que os benefícios em termos de economia de energia eram mínimos. A decisão de cancelar a medida gerou controvérsias, pois muitos cidadãos e especialistas defendem que a prática poderia trazer vantagens, especialmente em um país que busca soluções para a crise energética.
No entanto, a volta do horário de verão não é uma opinião unânime entre os brasileiros. Um levantamento realizado pelo portal Reclame Aqui em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revelou que, entre três mil entrevistados, 54,9% se mostraram favoráveis à alteração dos relógios ainda neste ano. Essa pesquisa reflete um sentimento dividido, onde, apesar do apoio, há também uma preocupação com as mudanças na rotina e a adaptação necessária.
A adesão ao horário de verão levanta questões importantes sobre a qualidade de vida da população. Enquanto alguns argumentam que a mudança pode trazer benefícios como a redução do consumo de energia elétrica e um melhor aproveitamento da luz do dia, outros apontam os impactos negativos no sono e na saúde das pessoas, especialmente em um mundo já tão acelerado.
Além disso, a medida pode afetar diversos setores da economia, principalmente o comércio e o turismo. Os empresários veem a mudança como uma oportunidade para aumentar as vendas durante as horas de luz do dia, mas também se preocupam com os desafios logísticos que podem surgir. O equilíbrio entre os benefícios energéticos e as implicações sociais e econômicas é um aspecto crucial a ser considerado pelas autoridades.
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