Família

Privacidade na internet tem tudo a ver com decisão e somos nós que fazemos isso pelas nossas crianças

Getty Images

Publicado em 13/04/2020, às 06h51 por Camila Montino


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Em tempos de conectividade, conhecer o direito à privacidade e perceber que ele é uma decisão de autonomia (Foto: Getty Images)

Pensa comigo. Privacidade é o direito de estar só, de manter pra si aquilo que é seu e de decidir quem terá acesso ou não. Decidir sobre sua imagem, seus pensamentos, suas ideias, suas dificuldades, ou simplesmente seu e-mail é exercer o direito à privacidade. Privacidade tem a ver com decisão! O poder da decisão. E só é possível decidir sobre aquilo que se tem consciência. A gente decide onde morar, onde os filhos vão estudar, como preparar nossos filhos para o futuro. “Quando conhecemos os nossos limites que reconhecemos os limites dos outros. Assim construímos harmonia nas relações”

Exercemos a decisão sobre alimentação pela saúde que queremos, perfil do pediatra que mais se adequa à família, tipo de roupa para cada tipo de atividade, decoração do quarto e tantas outras decisões. Simplesmente decidimos e, claro, colhemos os frutos das nossas escolhas. Assim é, também, com a privacidade. O que queremos que as pessoas, queridas ou não, saibam das nossas vidas? Dos nossos planos, das nossas essências, das nossas escolhas, fracassos e sucessos? Para exercer o direito à privacidade precisamos nos conhecer, conhecer nossos limites e desejos.

E é quando conhecemos os nossos limites que reconhecemos os limites dos outros. Assim construímos harmonia nas relações, com a consciência de que todos temos limites que devem ser respeitados. Do contrário, arriscamos o nosso bem- estar e das outras pessoas também. Em tempos de alta conectividade, conhecer o direito à privacidade e perceber que ele é uma decisão, nos devolve a autonomia sobre quem somos e quem queremos ser online ou no mundo vivo. Se é hora ou não de compartilhar uma imagem ou opinião, quais dos meus dados quero que sejam usados para me influenciar ou até mesmo se perdi aquela vaga maravilhosa de emprego porque quem eu sou em redes sociais não deu “match” com o esperado pelo contratante.

E quanto à privacidade das nossas crianças? Bem, essa é super preciosa e é nossa responsabilidade. E digo preciosa porque elas estão em fase de desenvolvimento, com muitas vulnerabilidades afloradas, mudando a cada instante. Aquilo que são hoje não são escolhas conscientes, não são definitivas e não podem ser base para julgamentos futuros. São vidas, assim como as nossas. Vidas muito valiosas para serem reveladas para qualquer um, mesmo que seja só uma plataforma online predileta. Nossas crianças dependem do nosso cuidado e orientação, com carinho e respeito, sempre!

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