Policial comove internet ao pagar lanche para criança na rua: “Poderia ser meu filho”

O sargento da Polícia Militar Moisés Ferreira, de Campo Grande, MS, pagou um salgado para um garoto que vendia balas nas ruas da cidade, na última quinta-feira, 25 de novembro. A atitude foi registrada por uma pessoa que estava presente no local, e o momento viralizou nas redes sociais, nesta sexta-feira, 26.

“Eu estava na rua 13 de maio, esquina com a Afonso Pena, tinha uma denúncia de uma casa abandonada bem ali perto. Aí eu dei uma geral nessa casa, mas não tinha ninguém. Saí, vi uma senhora sentada e o menino do lado. A senhora estava com esses papéis pedindo dinheiro, aí eu conversei com ela e ela disse que veio de São Paulo, está há pouco tempo na cidade. Então eu perguntei ‘esse menino é seu filho?’, contou ele em uma entrevista ao Jornal Midiamax.

“Vi que ele estava tristinho, eu tenho uma filha de 4 anos e um guri de 14, e ele tava sujinho assim, sabe, com o chinelinho dele todo rasgado. Falei, ‘caramba, podia ser meu filho e minha filha numa situação dessa'”, continuou.

“Falei pra ele: ‘ô cara, você quer um lanche? Ele abriu um olhão assim pra mim e eu disse ‘vamos ali que eu vou comprar um lache pra você’. O Sargento mandou o menino escolher um salgado e o garotinho, feliz, aproveitou: ‘quero esse aqui, bem grandão’, disse. “Você quer um refrigerante?”, ofereceu Moisés. “Eu quero. Quero uma coca”, respondeu a criança.

O policial confessou que tinha o desejo de dar dinheiro para ajudar a mãe do menino. Mas, naquele momento, só estava com cartões na carteira. “Ele saiu correndo feliz e foi lá com a mãe dele”, contou.

Uma mulher registrou todo o ocorrido e publicou a foto nas redes sociais. “O menino estava vendendo balas na rua, o policial desceu da viatura e levou ele pra comprar, talvez, a única refeição dele de hoje”, escreveu ela na legenda da foto.

A publicação gerou diversos comentários: “Parabéns pela sua atitude. Por mais pessoas como você nesse mundo! Levou o pequeno e pediu para escolher o que queria comer”, escreveram.