Publicado em 10/02/2021, às 09h27 por Letícia Mutchnik
Pessoas com sintomas da Covid-19 ou que testaram positivo para o exame RT-PCR para o novo coronavírus devem evitar por um período tomar as vacinas disponíveis para a Covid-19, segundo o Dr. Gerson Salvador, médico especialista em infectologia e saúde pública da Universidade de São Paulo (USP), pai de Laura, Lucas e Luís.
A contraindicação diz respeito aos casos graves e quadros febris, que, nessas situações o recomendado é adiar a vacinação em quatro semanas, para garantir que o período de transmissão do vírus tenha acabado e o agravamento dos sintomas. A recomendação também é feita pensando na recuperação do sistema imunológico.
“Só não deve tomar se tiver com algum sintoma de gripe ou resfriado que pode ser Covid no momento da imunização ou se estiver com febre nas 24 horas que precedem a imunização”, explica Dr. Gerson Salvador.
O médico ainda reforça que caso a pessoa tenha contraído a doença ou esteja contaminado, mas não apresente sintomas, ela pode tomar a vacina. “Nos grupos que tomaram a vacina como nos placebos na pesquisa, mostrou-se uma proteção geral, então mesmo que já estiveram infecciosas ou estiverem assintomáticos, podem tomar”, explica o médico.
A partir dos estudos de fase dois, foi possível notar que é necessário 15 dias para se atingir o pico de anticorpos. “Nas vacinas com reforço, as de duas doses, como, por exemplo, a CoronaVac e a vacina de Oxford, apesar da primeira dose já começar a formar anticorpos, é necessário esperar mais 15 dias após a aplicação da segunda dose”, explica médico infectologista Dr. João Prats, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, filho de João Antônio e Ana Lúcia.
Em um primeiro momento, não é prioridade que todos sejam vacinados, mas sim aqueles que correm um maior risco de morte. “No caso dos jovens, eles vão ser vacinados mais para frente, de acordo com a disponibilidade das vacinas. Pode ser que a doença reduza muito e a gente rediscuta em nem vaciná-los”, explica João Prats.
No caso das crianças e gestantes, o infectologista comenta que ambas as vacinas aprovadas no Brasil são seguras, mas que ainda não foram estudadas neste grupo. Portanto, ainda será necessário mais informações e pesquisas para identificar como seria a funcionalidade da imunização: “Neste primeiro momento, as grávidas, os menores de 18 anos e lactantes não serão imunizados, por não existirem dados suficientes da segurança das vacinas aprovadas emergencialmente no Brasil nesses grupos”, completa Dra. Melissa Valentini, infectologista e assessora médica do Grupo Pardini, mãe de Luiza e Giovanni.
Em um vídeo publicado pelo governo do estado de São Paulo, Rosana Richtmann, Infectologista do Instituto Emílio Ribas, explica ainda que “a vacina é extremamente segura, mas em uma fase inicial, as gestantes não foram estudadas ainda. Então, por uma questão de cautela, nós estamos contraindicando a vacina em gestantes”.
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